Pizzarias lideram ranking de falta de higiene em São Paulo

Na segunda pior colocação, ficaram as churrascarias, com 19% de reprovação no quesito que avalia higiene e estado de saúde dos funcionários

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – As pizzarias lideram o ranking da falta de higiene entre os estabelecimentos que vendem comida industrializada no Estado de São Paulo, de acordo com um estudo da Secretaria de Estado da Saúde.

As equipes de vigilância sanitária estadual e municipais encontraram problemas relacionados à manipulação de alimentos em nada menos que 31% dos locais que servem pizza. No total, 467 estabelecimentos comerciais no estado, entre os anos de 2005 e 2006, foram inspecionados.

“Nos últimos anos, houve expressiva proliferação de pizzarias nos municípios paulistas, especialmente de estabelecimentos menores que realizam entregas em domicílio. Nesses locais, é comum que os ingredientes fiquem expostos em potes abertos por longos períodos, em temperaturas inadequadas”, afirma a diretora do CVS (Centro de Vigilância Sanitária) da Secretaria, Maria Cristina Megid.

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“Os funcionários desses locais também precisam ser orientados sobre a higiene pessoal e o correto preparo dos alimentos”, alerta ela.

Churrascarias também chamam atenção

Na segunda pior colocação ficaram as churrascarias, com 19% de reprovação no quesito “manipulação e manipuladores”, que avalia as condições de higiene e o estado de saúde dos funcionários, além das fases do pré-preparo e preparo dos alimentos, como seleção, higiene, congelamento, descongelamento e cozimento.

Veja os índices de reprovação dos demais ramos de atividade:

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Orientação

As empresas foram orientadas para que revertessem a situação. Apenas em casos mais graves houve penalidade, com medidas punitivas previstas pela legislação sanitária.

Nas empresas que lidam com alimentação, os funcionários devem ser constantemente orientados e supervisionados. Segundo a diretora do CVS, eles podem contaminar alimentos por estarem doentes, terem hábitos inadequados de higiene ou realizarem operações de manipulação que provoquem a contaminação dos produtos, expondo os consumidores ao risco de doenças, especialmente de diarréia.