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SÃO PAULO – No dia 20 de outubro, o Conselho de Administração da Petrobras aprovou o novo plano previdenciário, denominado Petros-2, para atender aos 16 mil empregados admitidos após agosto de 2002, que não contavam com este tipo de benefício na companhia.
Em agosto de 2002, a empresa resolveu fechar o Plano Petros ao ingresso de novos participantes. Os empregados admitidos desde então contam com a cobertura de um seguro de vida em grupo.
Modalidade de Contribuição Variável
O Plano Petros-2 é classificado na modalidade de Contribuição Variável, por ter aspectos tanto da modalidade de Contribuição Definida quanto por ter características da modalidade de Benefício Definido.
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As contribuições serão paritárias entre empregado e patrocinadora, podendo variar, à escolha do empregado, entre um piso de 6% do Salário de Contribuição e taxas máximas de 8% a 11%, conforme a faixa etária do empregado.
Analistas divergem sobre qualidade da notícia
Os analistas da corretora Socopa consideram o “fato positivo, uma vez que o modelo de contribuição definida mitiga o risco de a companhia ter de assumir dívidas resultantes de desequilíbrios causados pelo modelo de benefício definido”.
Já os analistas da corretora Ativa classificaram a notícia como potencialmente negativa. “Não foi informado o custo adicional que o Petros 2 terá, mas estimamos que para cobrir o período sem plano a Petrobras terá de desembolsar valor superior a R$ 300 milhões, além do aumento mensal de desembolso das despesas correntes com o Plano de Pensão, que calculamos em 17%, ou mais R$ 100 milhões por trimestre”.
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Os analistas comentam ainda que, apesar de apresentar características menos arriscadas que o Plano Petros, o Petros-2 não está totalmente isento de apresentar déficit atuarial no futuro.