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SÃO PAULO – Entre julho e setembro deste ano, o mercado doméstico de capitais sucumbiu às pressões financeiras externas, num período marcado por falências bancárias ao redor do mundo e crescente desconfiança dos investidores, dadas as incertezas frente à crise contemporânea de crédito.
Neste panorama avesso ao risco, a volatilidade é constante, assim como o declínio do valor de mercado das corporações e a expectativa consensual acerca da desaceleração do crescimento econômico em todas regiões do globo. Enfatizando esse cenário, o Unibanco divulgou relatório nesta quarta-feira (22), no qual atualiza as estimativas do setor de consumo e saúde.
Horizonte preocupa
Em tom pessimista, a instituição financeira ressalta que o principal efeito negativo será a maior dificuldade no acesso ao crédito, reduzindo a propensão dos consumidores nos dispêndios e, conseqüentemente, o horizonte de rendimentos do setor. Adicionalmente, os analistas do banco adotam conservadorismo, acreditando que este ambiente permanecerá até o final de 2009, no mínimo.
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Por último, dois aspectos merecem serem ressaltados: a projeção de queda massiva do crescimento do conceito “mesmas lojas” no próximo ano e a previsão de que, a partir de 2010, o cenário para esse segmento apresentará melhora.