O plano agressivo da Dotz para aumentar a retenção de quase 50 milhões de usuários da plataforma

CEO e CFO da companhia participaram de live do InfoMoney e detalharam os investimentos previstos com o dinheiro do IPO, que ocorreu em maio

Anderson Figo

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SÃO PAULO — Capitalizada após seu IPO no fim de maio (numa operação que movimentou mais de R$ 390 milhões), a empresa de tecnologia, dados, fidelização, marketplace e techfin Dotz (DOTZ3) tem um mantra para os próximos trimestres: aumentar engajamento dos quase 50 milhões de usuários de sua plataforma e fazer o cross sell [venda casada] de produtos.

“O nome do jogo é aumento de engajamento e aumento de cross sell. A gente tem a base de clientes, tem os dados, tem o ecossistema. Agora, com esses investimentos, a gente aumenta isso. O engajamento não só traz aumento de receita, mas também aumento de retenção do usuário. Quanto mais o usuário se engaja no nosso sistema, mais blindado ele [o sistema] fica”, disse Roberto Chade, CEO da companhia, em live do InfoMoney.

A live faz parte do projeto Por Dentro dos Resultados, em que o InfoMoney entrevista CEOs e diretores de importantes companhias de capital aberto, no Brasil ou no exterior. Eles falam sobre o balanço do segundo trimestre de 2021 e sobre perspectivas. Para acompanhar todas as entrevistas da série, se inscreva no canal do InfoMoney no YouTube.

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Os investimentos mencionados pelo CEO vêm dos recursos que ficaram com a companhia após sua oferta de ações. Otávio Araújo, CFO da empresa e que também participou da live, explicou que há três diferentes frentes de ataque da Dotz: novos produtos, marketing e M&A [fusões e aquisições].

“O primeiro bloco é continuar investindo em nossos produtos digitais. Acelerar e investir em novos produtos. A gente já vem fazendo isso, como a opção do crédito pessoal. Isso é mais engenheiro, mais desenvolvedores e mais cientistas de dados em nossos squads”, disse.

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“O segundo bloco é growth, investimento em marketing focado em performance. A gente não fez isso nos últimos anos e chegou a hora de pisar nesse acelerador”, completou. “O terceiro bloco é M&A. Como a gente tem um desafio de trazer gente muito boa em tecnologia que possa monetizar em nossa plataforma, (…) a gente está olhando oportunidades que tragam times muito bons, tecnologias que façam sentido para a gente e produtos que a gente entenda que possam monetizar rapidamente.”

Os executivos falaram ainda sobre o impacto da reforma tributária sobre as operações da empresa, o momento de investimentos e a expectativa de que, por isso, não estão previstos dividendos no curto prazo (os últimos trimestres foram de prejuízo para a companhia, apesar do aumento de receita), além de falarem sobre riscos e bitcoin dentro da plataforma. Assista à live completa acima, ou clique aqui.

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Anderson Figo

Editor de Minhas Finanças do InfoMoney, cobre temas como consumo, tecnologia, negócios e investimentos.