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O passo a passo de como sair das dívidas e conquistar a liberdade financeira

Veja dicas úteis para evitar que suas contas virem uma bola de neve. Saiba também como trocar todas as suas dívidas mais caras por apenas uma mais barata

MoneyLab

O ano de 2020 não começou bem para boa parte dos brasileiros, com dívidas caras e de curto prazo.

Em janeiro, aponta Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias endividadas chegou a 65,3%.

Deste percentual, 23,8% das famílias tinham contas ou dívidas em atraso e 9,6% declararam não ter condições de pagar.

Mesmo entre o público de maior renda, acima de 10 salários mínimos, a situação não é muito diferente: 60,9% das famílias estão endividadas.

A qualidade do crédito também é ruim. As duas linhas de crédito mais caras do mercado, cartão de crédito (juro médio de 12,68% ao mês) e cheque especial (12,30% a.m.) também estão entre as mais utilizadas pela alta renda. 78,7% dos pesquisados têm dívidas no cartão de crédito e 9,17% no cheque especial.

Além da preocupação de curto prazo, dívidas caras comprometem a liberdade financeira, impedindo que as famílias aproveitem boas oportunidades de compra, de investimento ou mesmo cubram imprevistos – sem incorrer em mais dívidas.

Evitar que a bola de neve cresça pode parecer difícil, mas com organização e planejamento dá para virar o jogo.

O passo a passo é relativamente simples, mas exige disciplina e engajamento.

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Veja as 6 dicas que você deve seguir para não cair no efeito bola de neve das dívidas 

  1. Visão geral: é preciso verificar todas as dívidas da família, independentemente do tamanho. Liste o que deve no cartão de crédito, cheque especial, empréstimos etc.
  2. Verifique o custo: o próximo passo é levantar, item a item, qual o custo efetivo daquele crédito, o quanto paga em juros e taxas em cada operação.
  3. Reveja gastos: uma lista para baixar os gastos, embora muitas vezes não resolva o problema das dívidas já contraídas, é sempre bem-vinda por que reduz o risco de que novas linhas de crédito sejam contraídas e agrave o quadro.
  4. Renegocie: procure os credores e tente uma renegociação, com foco na obtenção de prazo e redução dos juros cobrados, sempre que possível.
  5. Reveja o orçamento: reavalie todo o orçamento, definindo quanto entra de recurso, gastos fixos e eventuais. Quem conhece bem sua realidade financeira está menos propenso a se endividar novamente.
  6. Troque dívidas caras por uma única mais barata: há alternativas no mercado para que o consumidor melhore seu perfil de endividamento. Uma destas possibilidades, que vem ganhando espaço, é o home equity, na qual o imóvel é colocado como garantia.

Como trocar as dívidas caras por uma única mais barata?

Das modalidades de crédito disponíveis, o home equity é uma a mais barata e que pode substituir aquele crédito caro e de curto prazo que tira o sono de muitos.

O fato de ter como garantia real um imóvel reduz o risco da operação e, por consequência, a taxa cobrada.

Na CashMe, que atua neste segmento, os juros mensais partem de 1,17% ao mês, mais IPCA, e com prazos de pagamento que podem chegar a 120 meses (12 anos).

“A proposta é fazer um combinado das dívidas que o cliente nos traz e trocá-las por um único financiamento mais longo e barato. Além disso, damos toda a consultoria de maneira personalizada”, comenta Juliano Bello, cofundador da empresa.

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Confira a diferença das taxas cobradas

A aprovação do crédito com garantia do imóvel é rápida, com processos automatizados e que levam em média dois dias.

A liberação final dos recursos ocorre em até 20 dias por conta dos prazos cartoriais para registro do contrato.

“Em alguns casos, após analisarmos a situação financeira do cliente, concedemos um empréstimo superior às dívidas para que ele tenha fôlego e não volte a contrair crédito caro na praça. Isto é muito importante para a saúde financeira dele”, diz. Na CashMe, a inadimplência é muito baixa, de 0,4%. E o crédito pode ser de até 60% do valor do imóvel dado em garantia.

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