Quase metade dos brasileiros pagaria mais por produtos de empresas sustentáveis

Por outro lado, apenas 27% aceitariam um salário menor para trabalhar em uma empresa com programas de sustentabilidade

Welington Vital

Publicidade

SÃO PAULO – O número de brasileiros preocupados com o meio ambiente vem crescendo cada vez mais. Segundo pesquisa da Nielsen, 46% dos brasileiros estão dispostos a pagar mais por produtos e serviços que venham de empresas com programas sustentáveis.

No entanto, o percentual ainda é menor que a média verificada na América Latina, de 49%. O maior percentual de consumidores dispostos a pagar mais por produtos de empresas sustentáveis foi encontrado na Colômbia, onde 60% disseram que desembolsariam mais por estes produtos.

Em seguida, aparecem México (55%), Chile (54%), Venezuela (53), Peru (51%) e Argentina, com 42% dos consumidores dispostos a pagar mais pelos produtos de empresas sustentáveis.

Exclusivo para novos clientes

CDB 230% do CDI

Destrave o seu acesso ao investimento que rende mais que o dobro da poupança e ganhe um presente exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

No geral, 77% da população da América Latina prefere comprar produtos e serviços de empresas que tenham programas de responsabilidade social. A Colômbia mais uma vez se destaca, com 86% da preferência dos consumidores por estas empresas. No Brasil, a média é de 74% dos consumidores.

Remuneração
Quando o assunto envolve salário, o percentual cai bastante em toda a América Latina. Pagar a mais por um produto, tudo bem, mas receber um salário menor para trabalhar em uma empresa sustentável não agrada muito a população.

Apenas 27% dos brasileiros aceitariam um salário menor para trabalhar em uma empresa com programas de sustentabilidade. Entre os argentinos, o índice é de 24% e, no México, chega a 31%.

Continua depois da publicidade

Agora, se não houver impacto no bolso, 73% dos latinos disseram que preferem trabalhar em uma empresa sustentável. No Brasil, a porcentagem é de 71%, ao passo que no México, Chile e Argentina atinge, respectivamente, 79%, 75% e 68%.