Publicidade
SÃO PAULO – A nova nota de R$ 200, lançada pelo Banco Central (BC), entra em circulação nesta quarta-feira (2). A previsão da entidade é de que, ainda em 2020, sejam impressas 450 milhões de cédulas, que terão a imagem do lobo-guará.
A cédula será oficialmente apresentada em uma cerimônia online às 13h30, com a presença do presidente do BC, Roberto Campos Neto, e da diretora de administração, Carolina de Assis Barros.
Na última terça-feira (25), a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 48 horas para que o Banco Central apresentasse informações que justificassem o lançamento da cédula de R$ 200.
Exclusivo para novos clientes
CDB 230% do CDI
Destrave o seu acesso ao investimento que rende mais que o dobro da poupança e ganhe um presente exclusivo do InfoMoney
Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.
A ministra é a relatora no STF de uma ação apresentada pelo PSB, pelo Podemos e pela Rede Sustentabilidade, que argumentam que o lançamento da nota de R$ 200 é inconstitucional. Para os partidos, a nota pode facilitar a “atuação da criminalidade”.
Em resposta, o BC afirmou que a interrupção do processo de produção da cédula pode trazer prejuízos à sociedade, “que vem ampliando a demanda de dinheiro em espécie desde o início da pandemia do novo coronavírus”.
No documento, procuradores do Banco Central afirmam que o lançamento da nova cédula era a “única solução viável do ponto de vista técnico” diante do aumento da demanda por moeda e das limitações de capacidade produtiva da Casa da Moeda.
“Ante a imperativa e incontornável necessidade de fornecer papel-moeda suficiente para atendimento às demandas da sociedade, em especial os esperados saques em espécie, diretamente relacionados ao pagamento de auxílios e benefícios para a população mais vulnerável, a solução técnica compatível com a tempestividade exigida foi a de produzir a combinação de numerário capaz de maximizar o valor monetário a ser produzido”.
O parecer também contesta que a nova moeda venha a facilitar atividades criminosas, como a lavagem de dinheiro. Segundo o BC, esse argumento é “infundado e descabido”.
Segundo a autoridade monetária, cerca de 7,2 milhões de notas de R$ 200 já foram emitidas pela Casa da Moeda.
