Ministro nega restrição para saque do FGTS inativo

"O Presidente confirmou liberar todo o saldo da conta", escreveu Eliseu Padilha em seu Twitter

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, negou nesta manhã as informações que estavam circulando a respeito da restrição de saques do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) de contas inativas, ou seja, sem depósitos, após 31 de dezembro de 2015.

Em seu Twitter, Padilha afirmou que o presidente Michel Temer reiterou a decisão de liberar o saque total das contas e que, portanto, a medida permanece a mesma anunciada em dezembro de 2016.

Antes do tweet do ministro, a Folha de S. Paulo publicou uma matéria afirmando que o governo estava estudando um novo mecanismo para restringir o número de trabalhadores que poderiam se aproveitar da medida, uma vez que 2% dessas contas inativas concentram uma quantia muito expressiva do volume total de recursos que poderia ser sacado. Desta forma, a restrição atingiria inicialmente somente essas contas, que apresentam altos saldos, e, consequentemente, tendem a ser de pessoas com maior renda e melhores condições financeiras.

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A ideia era de que, se sacado por essas pessoas, o dinheiro não seria injetado na economia através do consumo, mas utilizado para aplicações financeiras mais vantajosas. Segundo a Folha, essa trave nos saques tinha como objetivo reter parte dos recursos no FGTS e agradar empresários da construção, que negociam com o governo um pacote de estímulo ao setor, visto que, normalmente, o dinheiro é destinado para o financiamento de imóveis e projetos de saneamento básico.