Ministério confirma cinco casos da variante Ômicron no Brasil

Balanço do governo mostra outras oito infecções sob investigação distribuídas pelos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal

Agência Brasil

Ômicron (Getty Images)

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O Ministério da Saúde confirmou nesta quinta-feira (2) cinco casos da variante Ômicron no Brasil — três em São Paulo e dois no Distrito Federal. São quatro homens e uma mulher, todos vacinados contra a Covid-19.

Eles estão isolados e pelo menos um apresenta sintomas leves. A maioria está assintomática.

De acordo com a pasta, há ainda oito casos da variante em investigação no país, sendo um em Minas Gerais, um no Rio de Janeiro e seis no Distrito Federal.

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“Hoje, temos uma situação sanitária bem mais equilibrada, mas lidamos com a imprevisibilidade biológica desse vírus, que sofre mutações. A vigilância em saúde está atenta e atuante pra que essas variantes sejam identificadas e pra que se avalie o potencial dessa variante complicar o cenário pandêmico”, disse o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Contenção da nova variante

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a ômicron está presente nos cinco continentes.

Pesquisas científicas já descobriram que a nova cepa possui um total de 32 mutações incomuns na proteína spike, parte do vírus que a maioria das vacinas usa para preparar o sistema imunológico contra a Covid-19.

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Esse ritmo é, segundo os estudos, o dobro das mutações encontradas na Delta, outra variante altamente transmissível e que foi a responsável pela onda global mais recente de contaminações e óbitos por Covid-19.

“As mutações [da ômicron] podem conferir potencial de escape imunológico e possivelmente vantagem de transmissibilidade”, disse a OMS. “Dependendo dessas características, pode haver surtos futuros de Covid-19 com consequências graves”.

No momento, os pesquisadores buscam saber se a ômicron é mais transmissível do que as demais cepas em circulação, se eleva a gravidade do quadro clínico das pessoas contaminadas e se ela é capaz de driblar a eficácia das vacinas em uso.

A OMS alertou os países no início desta semana que o uso de máscara, o distanciamento social, não aglomerar e evitar ambientes fechados continuam sendo estratégias profiláticas de contenção da nova variante.

A organização também aconselhou os governos a promover duas estratégias: a testagem em massa da população, para mapear se a ômicron está em ampla circulação; e a ampliação da vacinação, para prevenir e reduzir a gravidade da Covid-19 entre pacientes contaminados.