Líder em aluguel de caminhões, Vamos revela estratégia para driblar a alta dos combustíveis e crescer dois dígitos

Gustavo Couto, CEO da companhia, participou de live do InfoMoney e foi categórico: "não vai faltar caminhão em 2022", a despeito da crise no setor

Renan Crema

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Apesar da alta da inflação e, consequentemente, dos custos com os combustíveis e da crise dos semicondutores, as perspectivas para o setor de locação de veículos pesados em 2022 são boas. É o que diz o CEO da Vamos (VAMO3), Gustavo Couto, que destaca que a empresa está pronta, inclusive, para não sofrer impacto negativo de um ano eleitoral.

A Vamos conseguiu fazer sua frota de veículos pesados crescer em 80% no fechamento de 2021, com a aquisição da HM, operação que ainda está sujeita à aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), mas, segundo Couto, deve ser formalizada nas próximas semanas.

“2021 foi um ano histórico para a Vamos. Alcançamos mais de R$ 3 bilhões em contratos assinados, com Capex adquirido, R$ 900 milhões de faturamento com as nossas máquinas agrícolas, além de termos obtido um crescimento expressivo na área de seminovos e realizado nosso follow on”, destacou Couto em live do InfoMoney.

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A live faz parte do projeto Por Dentro dos Resultados, em que o InfoMoney entrevista CEOs e diretores de importantes companhias de capital aberto, no Brasil ou no exterior. Eles falam sobre o balanço do quarto trimestre de 2021 e sobre perspectivas. Para acompanhar todas as entrevistas da série, se inscreva no canal do InfoMoney no YouTube.

Mesmo com os impactos e desafios provocados pela pandemia desde 2020, o CEO da Vamos aposta num crescimento ainda mais forte para a indústria de caminhões em 2022. “A expectativa é que sejam vendidos entre 140 mil e 150 mil caminhões em 2022. O mercado está aquecido e a procura continua forte”, disse. Ele atribui essa alta expectativa à renovação das frotas, levando em conta as mudanças nos padrões de emissão nos motores produzidos e vendidos no país.

Estratégia

Compromisso de compra de longo prazo é a estratégia da empresa para contribuir para que o mercado continue em movimento. O CEO da Vamos conta que a empresa faz todo um planejamento em parceria com as montadoras, que, por sua vez, podem ter uma previsibilidade de produção.

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“Em 2021 não faltou caminhão para a Vamos crescer e, em 2022 também não vai faltar”, cravou Couto. A despeito de todas as dificuldades, ele aposta que a produção brasileira virá forte.

De acordo com Couto, comparando o mercado nacional com o internacional, ainda há muito o que se explorar. No Brasil, em torno de 1% da frota de caminhões é alugada, enquanto nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, esse número gira em torno de 20% a 25%.

Perguntado sobre a entrada de novos players, o CEO da Vamos diz que a concorrência é extremamente positiva para o mercado e para os clientes e investidores, porque estimula a empresa a buscar aumentar suas vantagens competitivas e fazer o próprio mercado desenvolver novas oportunidades. “Sabemos que concorrentes virão, temos que nos preparar para isso e enfrentá-los com naturalidade e respeito”.

Ele falou ainda sobre remuneração ao acionista, possibilidade de a empresa fazer uma nova oferta de ações e sobre como manter um ritmo sustentável de crescimento, seja de forma orgânica ou inorgânica.  Assista à live completa acima, ou clique aqui.

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