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SÃO PAULO – Eleita pela revista Forbes a rede de franquia número 1 em low cost, Kumon deve crescer 10% este ano, no Brasil, onde, apenas no primeiro semestre, foram abertas 112 novas unidades.
A pesquisa da Forbes foi realizada nos Estados Unidos e levou em conta os seguintes critérios: taxa inicial da concessão; posições totais; taxas de sobrevivência (medida como a porcentagem de fechamento de unidades num período de cinco anos precedentes ao número total de posições atuais); e relação entre número de funcionários e número total de unidades (em termos de conforto e a segurança).
Segala: “É verdade que existe uma proporcionalidade entre retorno e investimento, mas o lucro líquido pode ser compensador” |
Para Júlio Cansi Segala, gerente da Equipe de Suporte da Rede de Ensino Kumon, o baixo custo para abrir uma unidade da Kumon – que depende da cidade, custando cerca de R$ 20 mil na capital São Paulo, incluindo taxa de franquia, equipamentos, capital de giro e o custo estimado para reformar o imóvel selecionado – não é sinônimo de baixa rentabilidade ou de alto risco.
“É verdade que existe uma proporcionalidade entre retorno e investimento, mas o lucro líquido pode superar o de unidades de redes cujo custo de investimento inicial é bem mais alto, como O Boticário ou McDonald´s”, explica, ao lembrar que é possível atingir o ponto de equilíbrio em oito meses.
Risco de falência
Outra incerteza com a qual pode se deparar o investidor, ao confrontar o baixo custo para abrir uma unidade do Kumon, na comparação com as demais redes, é o risco de falência. É natural a associação entre baixo custo e alto risco.
Segala admite que os fechamentos de unidades aconteçam. Porém, segundo pesquisa da empresa, este ano, 70% deles se deram por motivos de aposentadoria, mudança de cidade ou país e problemas com saúde. Uma prova de que o risco de falência não é alto é o fato de a rede estar sólida no País há 32 anos e contar com franqueados que dirigem unidades do Kumon há mais de 20 anos.