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SÃO PAULO – Com a segunda maior carteira de PGBLs (Plano Gerador de Benefício Livre) do país, a Itaú Vida e Previdência pretende continuar apostando nos planos coletivos, sendo que a nova área de atuação da empresa deve ser os VGBLs empresariais.
Apesar de já terem sido regulamentados, os VGBLs empresariais ainda dependem de uma nota técnica da Superintendência de Seguros privados (Susep) para começarem a ser comercializados. A expectativa é de que esta nota seja publicada ainda no início deste mês.
Itaú aposta na flexibilidade dos planos
O grupo Itaú aposta na maior flexibilidade de seus produtos para atrair novos clientes. Com base em informações do diretor da Itaú Vida e Previdência, Oswaldo Nascimento, o VGBL empresarial desenvolvido pela Itaú permite as empresas fazerem planos voltados às necessidades de seus funcionários.
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Como os VGBLs (Vida Gerador de Benefício Livre) foi desenvolvido com base nos PGBLs, com a diferença que incluem a opção de seguro de vida, a Itaú acredita que poderá se beneficiar da sua segunda colocação no segmento de PGBLs para atrair novos clientes para os VGBLs empresariais. Atualmente, o Itaú conta com uma carteira de R$ 700 milhões em PGBLs, dos quais 20% são planos empresariais.
Segmentando empresas
Atualmente o grupo Itaú conta com 400 mil clientes corporativos e a intenção é manter a segmentação das empresas na área de previdência da mesma forma que já adota em outras áreas do grupo. No total são três grupos distintos de empresas: micro, médias e grandes.
As empresas poderão oferecer dois produtos previdenciários distintos, um do tipo PGBL e outro do tipo VGBL, ficando a cargo do funcionário decidir qual das duas modalidades pretende escolher. Por sua vez, a contribuição da empresa será direcionada para o mesmo plano escolhido pelo funcionário. Contudo, também é possível contribuir para os dois planos ao mesmo tempo, sendo que nestes casos a contribuição da empresa será dividida na mesma proporção daquela feita pelo funcionário.
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Maximizando benefício para funcionários
Ao oferecer os dois tipos de produtos, a Itaú Vida e Previdência pretende melhorar a qualidade do produto oferecido. Isto porque atualmente muitos funcionários apesar de serem isentos do pagamento de IR, ou declararem pelo formulário simplificado, acabam contribuindo para PGBLs, de forma que não se beneficiam do tratamento fiscal deste produto.
Isto porque nos PGBLs somente as pessoas que declaram através do formulário completo se beneficiam da possibilidade de deduzir até 12% da renda bruta anual do imposto a pagar. Desta forma, para estes funcionários a melhor opção seria contribuir para um VGBL, produto em que o benefício fiscal é oferecido na hora do resgate, uma vez que ao invés de pagar imposto sobre o total acumulado como acontece com o PGBL, só se paga imposto sobre os rendimentos obtidos.
Por último, para quem já está próximo de se aposentar é possível contribuir para os dois planos de forma a usar os VGBLs como complemento dos PGBLs. Isto porque o funcionário pode contribuir para o PGBL até o limite permitido para dedução na fonte, isto é, até 12% da sua renda bruta, deixando para contribuir valores acima deste montante aos VGBLs. Desta forma, além de maximizar o tratamento fiscal, é possível acelerar a acumulação de fundos para a aposentadoria.