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Indústria de seguros perde US$ 30 bilhões com as 950 catástrofes naturais de 2007

As perdas econômicas, em geral, chegaram a US$ 75 bilhões, até dezembro deste ano, aumento de 50%, na comparação com 2006

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A indústria de seguros teve que lidar com mais catástrofes naturais em 2007 do que no ano anterior. A quantidade registrada foi de 950, maior número desde 1974, quando a agência de resseguros alemã Munich Re inaugurou seu banco de dados.

Apesar da ausência de acontecimentos naturais extremos, as perdas econômicas chegaram a US$ 75 bilhões no final de dezembro de 2007, aumento de 50% na comparação com 2006. As perdas específicas das seguradoras atingiram o dobro de 2006, o que significa prejuízo de US$ 30 bilhões.

“Estes eventos não podem, obviamente, serem atribuídos apenas às mudanças climáticas, mas eles estão na linha do que estamos esperando há algum tempo: tempestades severas, chuvas mais fortes e uma grande probabilidade à inundação”, disse o professor Peter Höppe, chefe do Departamento de Pesquisa dos Riscos Naturais da Munich Re.

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Sétimo ano mais quente da história

As piores catástrofes humanas do ano ocorreram, como na maioria dos casos, nos países em desenvolvimento. Tempestades, inundações e deslizamentos de terra, em várias partes da Ásia, ocasionaram mais de 11.000 mortes, cerca de 3.300 atribuídas ao ciclone Sidr, que devastou Bangladesh, no mês de novembro.

O acontecimento mais severo, em termos de perdas para os seguros, ocorreu na Europa, com a tempestade de inverno Kyrill, que teve ventos excedendo a velocidade de 100 km/h para atingir até 200 km/h.

De acordo com arquivo divulgado pelo Hadley Centre, do Reino Unido, considerando o período até dezembro, o ano de 2007 foi o sétimo mais quente da história, entre todos os países do mundo, e o segundo no hemisfério norte.