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SÃO PAULO – O presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) falou novamente nesta quarta-feira (23) em cortar, provisoriamente, a incidência de PIS/Cofins sobre o diesel. Este corte, mencionado na terça-feira pelo candidato ao Planalto, entraria no projeto de reoneração na folha de pagamento, que deve ser votado na próxima terça-feira (29).
Também na terça-feira, em meio aos protestos de caminhoneiros contra a alta nos preços, o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, anunciou que o governo fechou acordo com o Congresso para zerar a cobrança da Cide sobre o diesel. O corte mencionado por Maia seria uma forma de diminuir ainda mais o preço.
“Vamos incluir o PIS-Cofins no texto da reoneração, porque entendemos que o impacto para o contribuinte, para o caminhoneiro, precisa ser maior que a apenas zerar a Cide-combustível”, disse Maia a jornalistas do Estadão. A Cide equivale a apenas R$ 0,05 no preço do litro do diesel e, de acordo com o parlamentar, o impacto do PIS/Cofins seria semelhante (mais R$ 0,05).
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Gasolina e gás de cozinha
Sobre o preço da gasolina e do gás de cozinha, que também são pauta do governo, Maia afirmou que haverá discussão no projeto do fundo soberano para redução.
“Primeiro o diesel. A gasolina a gente têm preocupação sobre o preço do álcool também em termos de concorrência. E vamos ver se no projeto do fundo soberano, de repente, a gente discute a questão da gasolina e do gás de cozinha. O mais importante é discutir o gas de cozinha que também aumentou muito. Tem um impacto forte no orçamento da família brasileira”, declarou ele, segundo o G1.
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