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SÃO PAULO – Segundo Agência Nacional de Polícia (NPA, na sigla em inglês), os casos de abuso escolar (ijime), que resultaram em ações das autoridades, chegaram a 233 no ano passado, o maior número em 20 anos.
A NPA, no entanto, não sabe avaliar se aumentou o número de casos aumentou ou de incidentes.
Números
A NPA informou que mais de 20% das vítimas não disseram a ninguém sobre o assédio e sofreram em silêncio, enquanto 57,1% declararam ter consultado primeiramente seus pais sobre a perseguição e 36,2%, os professores. Polícia ou autoridades foram procuradas em 31% dos casos e 2,9% das vítimas falaram sobre os maus-tratos aos amigos.
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Além de humilhar, esses criminosos arrecadam dinheiro e agridem as vítimas fisicamente.
Quando questionados pela polícia, 43% dos praticantes de ijime dizem que abordam as vítimas por serem fracas ou não por não oferecerem resistência.
Mortes
Em 2006, o número de jovens presos e colocados sob custódia da polícia, por cometerem abusos, chegou a 460, dos quais 352 eram estudantes colegiais.
A polícia também divulgou estatísticas sobre crianças abusadas pelos pais ou outras pessoas. Houve 316 casos no ano passado, o maior número desde que foi iniciado o acompanhamento desses incidentes. Do total de vítimas, 59 morreram.