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O Conselho de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês) divulgou nesta quinta-feira (23) um plano detalhado com as ações prioritárias para melhorar pagamentos transfronteiriços.
De acordo com a instituição, o relatório foi entregue para ministros da Finanças e dirigentes de Bancos Centrais do G-20, durante reunião na Índia.
O documento define um cronograma para atingir metas quantitativas até 2027, fornecendo “responsabilidade e ambição” aos países envolvidos.
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Entre as ações definidas, estão:
- efetivar a interoperabilidade e extensão de sistemas de pagamento;
- finalizar ferramentas jurídicas, regulatórias e de supervisão;
- e definir padrões de mensagem e intercâmbio de dados transfronteiriços.
Segundo o comitê, iniciativas que não constam no plano de ação serão pausadas em 2023 e retomadas somente quando relevantes, ou caso lideradas por instituições não especificadas no documento.
Além do FSB, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial devem integrar os esforços para melhorar o sistema de pagamentos internacional, oferecendo assistência técnica para países fora da jurisdição do G-20. O projeto visa conseguir pagamentos transfronteiriços mais baratos, mais rápidos, mais transparentes e mais acessíveis.
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E o Pix Internacional?
O Nexus, outro projeto apelidado de Pix Internacional no Brasil, ganhou notoriedade ao prometer criar um sistema de pagamento instantâneo e rápido entre países em uma plataforma única.
Mas há desafios como o câmbio entre moedas diferentes, a checagem de informações para evitar pagamentos ilícitos e as diferentes linguagens dos sistemas de pagamentos dos países ao redor mundo.
O projeto segue em andamento e testes estão sendo feitos em Cingapura, Malásia e Itália. A governança, liderada pelo Bank for International Settlements (BIS) — o “Banco Central dos bancos centrais” — , deve apresentar mais resultados neste ano.
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