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SÃO PAULO – O divórcio é geralmente um processo desgastante, por envolver emoções, cuidado com os filhos, entes queridos e manutenção do patrimônio.
O impacto financeiro do divórcio pode ser facilmente percebido, em diversas situações. Por exemplo, casais que compõem juntos a renda familiar, elevando o padrão de vida do lar, sentem a diferença: considere um casal com renda conjunta de R$ 8 mil. Com a separação, cada um terá que viver com o seu salário, cabendo ainda a uma das partes custear pensão, caso isso fique estabelecido entre os cônjuges.
Nos casos em que apenas um dos cônjuges trabalha, o impacto financeiro pode ser ainda maior. A pensão do filho é fixada normalmente em cerca de 30% da renda bruta. Por exemplo: se o pai ganha R$ 6 mil, deverá pagar em torno de R$ 1.800. Por outro lado, se a mãe contava com a renda do marido, deverá agora se manter com a pensão negociada. Certamente irá procurar emprego e a rotina da família deverá ser ajustada.
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Divisão de bens
No caso de um único imóvel da família, a solução de vendê-lo, para a compra de dois menores, certamente trará impacto. O problema se torna ainda mais complicado, se o imóvel não estiver quitado.
Por exemplo, considerando que o casal já assume uma prestação (financiamento do imóvel onde moram), pode ter de assumir duas com a separação. Se vivem de aluguel, poderão ser dois aluguéis depois do divórcio.
Nova realidade
Após um divórcio, sua situação financeira provavelmente será muito diferente de antes. Por isso, dê-se algum tempo para se acostumar à nova realidade. Mas como começar essa reorganização?
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