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SÃO PAULO – Não bastasse os inúmeros golpes aos quais todos nós estamos sujeitos, como clonagem de cartões, cheques, celulares, os estelionatários parecem estar cada vez mais empenhados na descoberta de novos golpes. O novo alvo parece ser o serviço “Siga-me”, oferecido pelas operadoras locais, que redireciona ligações de um aparelho para outro, como um celular, por exemplo. Entretanto, o problema principal é que nem sempre o serviço é ativado pela operadora de telefonia local…
Como funciona o golpe
As possibilidades de um estranho fazer uma reprogramação do “Siga-me” são grandes, o que implicaria basicamente na transferência da sua linha para o nome dele, com o agravo de que você continua sendo responsável pelas chamadas efetuadas, incluindo, é claro, a conta no final do mês.
Segundo a Embratel, a abordagem é feita de forma simples, com o estelionatário abordando a vítima com a conversa de que o serviço é um prêmio que está sendo oferecido pela operadora. O usuário, inocentemente, aceita o serviço já que é gratuito e muito útil para quem não pára em casa. A ação dos bandidos começa quando eles pedem que o usuário digite alguns números no teclado do telefone. Neste momento o serviço é ativado e redirecionado para efetuar ligações para outras regiões, o que acaba encarecendo, e muito, a conta do usuário.
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Infelizmente a maior parte dos usuários só percebe o golpe depois de um tempo, quando notam abusos consideráveis em suas contas. Para se ter uma idéia, de acordo com os casos divulgados pela Embratel, cerca de 60 até o momento, as contas são mais assustadoras do que se imagina e variam entre R$ 100 e R$ 6 mil.
Embratel orienta usuários para o golpe
A melhor forma para evitar acabar se tornando vítima deste tipo de golpe é não contratar este tipo de serviço de re-direcionamento de chamadas, pelo menos enquanto o sistema de segurança for revisto. É importante desconfiar de qualquer pessoa que ligue para sua casa se identificando como funcionário da operadora e principalmente oferecendo o serviço gratuitamente.
Como ainda não foi possível medir o tamanho do prejuízo causado pelo novo golpe, a Embratel pretende alertar a população para que o prejuízo não seja ainda maior. A Embratel informa que a responsabilidade pelo pagamento das ligações é da operadora local, que deveria fornecer um serviço com maior segurança. Desta forma, a Embratel entende que deve receber pelos serviços, mas não deseja onerar o consumidor, que por sua vez, deve exigir seus direitos junto à operadora local.