Decisão judicial impede Hopi Hari de pagar credores do plano de recuperação

Proibição inclui créditos trabalhistas que vinham sendo pagos antes mesmo da homologação do plano de recuperação, aprovado por credores em fevereiro

Estadão Conteúdo

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O parque Hopi Hari está impedido legalmente de efetuar pagamentos para seus credores devido a uma decisão do RJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), que suspendeu em março a homologação do plano de recuperação da empresa.

A proibição inclui créditos trabalhistas que vinham sendo pagos antes mesmo da homologação do plano, e os administradores do parque dizem que “medidas judiciais cabíveis” para reverter a decisão estão sendo tomadas.

Os administradores dizem que a suspensão dos pagamentos ocorreu pela concessão de uma liminar, pedida pelos credores Alpha Consultoria e banco Bradesco, que teriam um crédito não preferencial de R$ 528 mil. Já os credores do Hopi Hari que aprovaram o plano de recuperação em assembleia, em fevereiro, têm cerca de R$ 400 milhões a receber.

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A gestão do parque disse informou ainda que tentou pagar os credores trabalhistas, com base em uma permissão em primeira instância da Justiça, e que conseguiu que alguns créditos fossem realizados. Mas, como a decisão do desembargador é de segunda instância, ela impediu a continuidade dos pagamentos.

O Hopi Hari fica em Vinhedo, no interior de São Paulo, no km 72 da rodovia dos Bandeirantes (SP-348). O parque passa há anos por um processo de recuperação judicial.

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