Número de dívidas com valores mais baixos aumenta em novembro

Aumento da participação de dívidas de até R$ 250 não ocorria desde julho

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – A inadimplência de dívidas com valores de até R$ 250 aumentou em novembro, informou um estudo do SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito). Neste mês, os inadimplentes nessa faixa representaram 33,15% dos registros em atraso, contra 32,98% em outubro.

O aumento da participação de dívidas com valores mais baixos não ocorria desde julho. Além disso, houve uma queda na participaão de registros de maior valor, em especial, por conta da desaceleração do mercado automotivo no Brasil. A participação das dívidas entre R$ 1 mil e R$ 7,5 mil caiu de 43,04% em outubro para 42,77% em novembro.

“Pode ser que a inflação esteja prejudicando as pessoas de renda mais baixa, que geralmente têm dívidas de menor valor. Vale lembrar, que estamos falando de dívidas com atraso há mais de 90 dias, o que mostra que as pessoas estão com dificuldade para pagar”, afirma a economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues.

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Assim como ocorreu nos meses anteriores, as mulheres continuam representando a maior parte dos inadimplentes: 55,48%% dos casos de negativados em novembro, ao passo que os homens representam 44,52%.

O levantamento também revela que a maior parte dos cadastros negativos concentra-se em CPFs de consumidores entre 25 e 59 anos, representando 62,5% dos casos.

“Essa parcela de adultos já é mais da metade da população brasileira. São pessoas inseridas em um perfil comumente atribuído a chefes de família, que arcam mensalmente com compromissos frequentes e pesados como aluguel, água, luz, telefone e mensalidade escolar. Esse fato, aliado à falta de planejamento financeiro ou imprevistos, pode acarretar no atraso de parcelamentos”, explica Luiza.