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SÃO PAULO – Desde o lançamento do Amazon Prime no Brasil na última terça-feira (10), circulam imagens nas redes sociais que supostamente indicariam que os preços cobrados de clientes Prime são mais altos que os praticados na modalidade comum – o que “compensaria” a gratuidade do frete.
Importante destacar que os produtos elegíveis ao Prime são os entregues pela própria Amazon, mas a empresa também tem um marketplace, onde outros varejistas utilizam a plataforma como vitrine.
Nesse segundo caso, os preços praticados e o processo de vendas são de inteira responsabilidade da varejista terceira – e não da Amazon em si. Por isso, um mesmo produto é vendido por preços diferentes na plataforma: cada anúncio corresponde a um vendedor.
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Em uma das capturas de tela mais difundidas, um kit caligrafia é vendido por R$ 19,90 por um dos parceiros da Amazon e frete em R$ 8,59. Quando o filtro para o modo Prime é ativado, o preço do mesmo produto salta para R$ 49,90, sem frete. Vale destacar que, no segundo caso, há um aviso sobre a existência de uma opção mais em conta.
A partir desse e alguns outros exemplos, clientes têm alegado que o frete grátis oferecido pela assinatura não compensa, já que supostamente os preços praticados pela Amazon seriam mais caros nessa modalidade.
O InfoMoney fez uma pesquisa e descobriu que alguns itens realmente têm preços mais altos na loja da própria Amazon, mas isso não é uma regra. Nos exemplos abaixo (um livro e um celular Samsung), a oferta mais vantajosa é a exclusiva para clientes Amazon Prime.
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A conclusão é que, de fato, nem sempre o cliente Prime pagará mais barato que o não-assinante – mas quem tem a assinatura sempre poderá optar pelo produto mais em conta (mesmo pagando frete).
Contatada, a Amazon enviou o seguinte posicionamento:
“Os vendedores podem definir seus próprios preços para os itens que eles oferecem na Amazon.com.br e preços de itens podem variar de acordo com o vendedor. O fato de um produto ser elegível para o Amazon Prime não afeta seu preço”.
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