Proteste avalia 11 marcas de cerveja de lata; veja os resultados

Os resultados foram considerados positivos pelo órgão, tanto com as cinco marcas líderes de mercado, como com as outras seis analisadas

Giovanna Sutto

Publicidade

SÃO PAULO – A Associação de Consumidores (Proteste) avaliou 11 marcas de cerveja do tipo Pilsen, comercializadas em lata de 350 ml. Os resultados foram considerados positivos pelo órgão, tanto com as cinco marcas líderes de mercado (Skol, Brahma, Itaipava, Antarctica e Schin) como com as outras seis analisadas (Bohemia, Bavaria, Heineken, Stella Artois, Budweiser e Proibida).

Em relação a preço, a Bavaria e a Nova Schin foram as mais baratas na maioria dos lugares pesquisados, custando a partir de R$ 1,79 por lata. Já as mais caras foram as marcas Heneiken encontrada por no mínimo R$ 3,42 por lata e a Stella Artois custando no mínimo R$ 2,79 por lata.

Neste teste, a associação também avaliou o teor real de álcool comparando com o rotulado.  Para a cerveja do tipo Pilsen, geralmente, esse nível varia entre 1,5 a 5% vol., o que foi observado entre as marcas avaliadas. Todos os produtos também apresentaram quantidades iguais ou muito próximas daquelas que indicavam no rótulo, atendendo a legislação que permite uma variação de +0,5% vol. no conteúdo alcoólico.

Masterclass Gratuita

Rota Liberdade Financeira

Aprenda a investir e construa um patrimônio do zero com o treinamento exclusivo do InfoMoney

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Além disso, não foram encontrados problemas em relação ao extrato primitivo do mosto (quantidade de substâncias, com exceção da água, que deu origem à cerveja). Embora a legislação não defina a Pilsen, a associação afirma que ela faz parte da categoria “cervejas comuns”, cujo extrato primitivo deve variar entre 10,5% a 12,5% do peso líquido. Todas as marcas testadas atenderam a esse critério e apresentaram classificação semelhante sem ultrapassar 11,63%.

A acidez (pH) das bebidas também foi avaliada, já que a mesma pode influenciar no sabor. Apesar de não constar na legislação, os níveis foram comparados a estudos de outros países e nenhuma marca apresentou qualquer problema.

As marcas avaliadas também atendem aos parâmetros de cor e volume de ar na embalagem. Maiores quantidades de oxigênio na lata favorece a oxidação do produto, o que pode levar a alteração do sabor e do aroma da bebida. Vale dizer que as empresas com um bom sistema de enchimento conseguem quantidades inferiores a 0,5 ml de ar por cada recipiente. As marcas testadas surpreenderam com resultados entre 0,06 ml e 0,09 ml.

Continua depois da publicidade

O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de produção de cerveja. São produzidos cerca de 12,4 bilhões de litros de cerveja ao ano.

Sódio

O baixo índice de sal em cervejas pode apontar o uso de água desmineralizada – o que não é bom. A melhor opção é que bebidas contenham um teor mínimo de 15 mg/l. E nisso, todas as amostras se saíram bem, variando de 24,83 a 133 mg/l.

Os rótulos das latas foram analisados quanto à clareza das informações, assim como pede o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e, todas as latas continham as informações obrigatórias. A data de fabricação foi encontrada apenas na cerveja Budweiser e os dados nutricionais, na Bavaria e na Heineken, apesar de não ser obrigatório por lei.  

Invista para aproveitar melhor a vida: abra uma conta na XP – é de graça!

Para terminar, foi analisado o volume de gás carbônico, responsável pela espuma da cerveja e pela sensação de saciedade. As amostras apresentaram quantidade mediana do gás. A análise, porém, é subjetiva e por isso não contou pontos para a avaliação final.

Veja o ranking final:

cervejas-teste-comparativo-proteste

 

Tópicos relacionados

Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.