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SÃO PAULO – Desde o lançamento do empréstimo consignado, em setembro de 2004, até setembro deste ano, os aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) realizaram 14,9 milhões de operações de crédito, somando R$ 23,5 bilhões.
Os dados, divulgados nesta quinta-feira (23), fazem parte do relatório mensal realizado pela Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social).
Empréstimos
Somente em setembro, foram registradas 77,3 mil novas operações de crédito consignado – empréstimo e cartão de crédito – feitos por aposentados e pensionistas atendidos pelo INSS. Em volume, o montante alcançou a marca de R$ 172 milhões.
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Considerando novamente o período de 2004 até setembro, 9,348 milhões de aposentados e pensionistas recorreram ao crédito consignado. O valor médio de cada empréstimo feito por aqueles que recebem o piso previdenciário é de R$ 1.155, saldado em 34 parcelas de R$ 56,28.
Por sua vez, os beneficiários que recebem entre um e três salários mínimos tomam empréstimos maiores, usando, em média, R$ 1.736. São empréstimos de até 32 parcelas de R$ 87,88. Já os que recebem benefícios de mais de três salários mínimos contratam, em média, R$ 3.002, e se comprometem a pagar em 32 parcelas de R$ 155,03.
Regras
Para aumentar a segurança no crédito consignado e reduzir o endividamento excessivo dos segurados, o INSS editou uma série de normas, em vigor desde 3 de junho. Entre as medidas, destacam-se a proibição do saque em espécie com o cartão de crédito consignado e a necessidade do empréstimo ser creditado diretamente na conta de quem recebe o benefício.
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No caso de cartão magnético, o valor deverá ser depositado em conta-corrente ou poupança de que o aposentado ou pensionista seja titular. Se não tiver conta, a ordem de pagamento irá para a agência bancária em que o segurado recebe o benefício. O limite de crédito no cartão também foi reduzido de três para duas vezes o valor do benefício.