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SÃO PAULO – Por um preço acessível, é possível comprar produtos usados em brechós, revendas, na internet ou, até mesmo, de conhecidos. A saída para a satisfação de um desejo pagando menos, no entanto, pode render problemas para o bolso caso não sejam tomados alguns cuidados.
Veja abaixo algumas orientações da Fundação Procon de São Paulo para que a facilidade e a economia não acabem gerando motivo para mais gasto de tempo, dinheiro e disposição.
Nota fiscal
Mesmo que o objeto seja de segunda-mão, é imprescindível exigir a nota fiscal – que protege tanto o cliente quanto o vendedor.
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No documento, deve estar discriminado o estado geral do que é comprado. Dessa forma, caso seja contraído algum defeito posterior, a pessoa poderá reclamar seus direitos. No caso de imperfeições que já constem no objeto antes da comercialização, aquele que vendeu não terá de arcar com atitudes de má-fé de quem comprou.
Vale lembrar que mesmo que a mercadoria seja importada ou usada, desde que adquirida em loja, o consumidor tem direito a 90 dias de garantia para produtos duráveis (vícios aparentes) e 30 para não duráveis, independentemente de qualquer contrato firmado entre as partes.
Manual de instruções
Um problema apresentado na compra de eletrodomésticos, eletroeletrônicos ou quaisquer outros produtos que necessitem de orientações para serem utilizados é a falta do manual de instruções.
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Por já terem passado pelas mãos de outras pessoas, às vezes torna-se difícil conseguir o guia. Exatamente por isso a fundação orienta que os consumidores dêem preferência a lojas que forneçam algum outro tipo de orientação básica.
Orientações específicas
Veja, abaixo, orientações específicas para a compra de alguns produtos:
- Eletrodomésticos e eletroeletrônicos: é importante levar em consideração o ano de fabricação, a série, o modelo, as funções e componentes e se há serviços de assistência técnica e peças de reposição. Além disso, vale lembrar que é mais difícil reparar produtos que já saíram de linha;
- Vestuário: o problema de se comprar roupas em brechós e pontas de estoque é a questão da troca – dificilmente se encontra a mesma peça por um tamanho ou cor diferentes. Exatamente por isso o consumidor deve ficar atento ao estado geral do produto, além da numeração, modelo e qualidade. Deve-se pedir um documento por escrito afirmando que o estabelecimento permite trocas;
- Móveis: a atenção especial precisa ser voltada ao estado de conservação do produto. O cliente deve analisar atentamente se a madeira possui buracos, o que indica a presença de cupins. Outro detalhe é a estrutura, que precisa estar firme, sem rachaduras e com os puxadores ou dobradiças fixos. Caso o produto possua estofado, é importante olhar embaixo, nas laterais e costas para certificar a ausência de rombos ou mofo. Por fim, é preciso analisar se o móvel pode ser desmontado e remontado ou se deve ser transportado por inteiro;
- Equipamento de ginástica: é aconselhável analisar com antecedência qual o produto que atenderá tanto suas necessidades físicas, quanto o bolso. Estes equipamentos apresentam um painel de funções que nem sempre são fáceis de manusear, portanto, deve-se pedir um teste ou demonstração ao vendedor.