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Compass Group traz novas oportunidades de investimentos internacionais a brasileiros

Gestora com foco na América Latina, US$ 41 bi sob gestão e advisory quer ampliar os produtos oferecidos e reforçar o acesso do investidor local

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Fatores como mudanças regulatórias, maior oferta de produtos acessíveis ao varejo e juros mais baixos abriram as portas aos brasileiros para investir no exterior. O crescimento na alocação de recursos em ativos internacionais é acelerado, mas a participação brasileira globalmente ainda é pequena.

Segundo a Anbima, perto de 1% dos recursos estão alocados em produtos internacionais. Foi de olho neste mercado em expansão que a Compass Group está consolidando sua operação no Brasil ao incrementar sua oferta local de produtos e já mira novos horizontes.

O diferencial da atuação da Compass Group, fundada há 26 anos em Nova York, é a longa experiência na América Latina, com nove escritórios espalhados pela região, conforme explica George Kerr, country head da empresa no Brasil.

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“A Compass nasceu com o propósito de conectar investidores na América Latina às oportunidades globais e investidores globais à oportunidades de investimento na América Latina.”

A empresa tem filiais no Chile e Argentina e afiliadas na Colômbia, México, Peru e Uruguai, além da operação brasileira, desde 2018, e escritórios em Miami e NYC. A Compass Group é responsável por US$ 41 bilhões em ativos sob gestão, custódia, administração, consultoria e distribuição.

“Foram 10 anos de namoro com o Brasil. E a partir de 2015, mudanças regulatórias reforçaram nosso interesse local”, explica Kerr.

O executivo se refere a uma série de alterações nas regras para que fundos de pensão pudessem investir no exterior. Na Compass Group, mais da metade dos investidores são institucionais.

“Quando a regulação avançou e permitiu que fosse mais fácil conectar gestores globais ao investidor local, com criação de fundos feeders para investidores qualificados ou fundos de pensão podendo acessar produtos diretamente lá fora, acabou o longo namoro e instalamos a operação local”, lembra o executivo.

Na Compass Group, o business de gestão e advisory global de casas internacionais representa mais de US$ 31 bilhões do AUM da casa. O restante está dividido entre gestão própria (asset com cerca de US$ 6 bilhões) e assessoria, no modelo de multi family office, com operações no Mexico, Miami e Chile.

Parte do sucesso da operação, explica Kerr, é “não ter a pretensão de entender mais do mercado asiático ou europeu do que casas locais”. Produtos de acesso a mercados globais, ex-Latam, são feitos via parceiros, assets locais especializadas na geografia/nicho.

“Quando falamos em produtos Latam e Brasil, a gestão é nossa porque temos larga expertise nestes países.” Se somar o total de recursos da asset própria aos de outras gestoras que distribuem na região, os ativos ultrapassam os US$ 5 trilhões.

Fundos de ações e de crédito

No Brasil, a Compass Group já conta com cinco fundos próprios, um de ações e quatro de crédito, sendo um de Previdência com 60% debêntures locais e 40% bonds Latam, de (com uma pretensão de retorno positivo).

O primeiro fundo lançado no Brasil foi de crédito ESG, há um ano e meio. “Na Compass, há muito tempo o ESG faz parte dos critérios para investir, avaliar o risco e precificar melhor os ativos.”

O fundo de crédito ESG é D0, com resgate dos recursos em um dia, o que exige maior rigor na escolha dos ativos para evitar que as cotas oscilem muito. A Compass tem uma metodologia própria para fazer análise ESG das empresas em que vai investir. Para este produto, só entram no portfólio do fundo empresas com score acima de 70 no final do processo de análise que inclui etapas quantitativa e qualitativa, e de baixo risco.

Em ações, o fundo local da Compass é um Long Biased lançado neste ano e tem uma carteira montada para trazer retorno aos investidores tanto na alta quanto na baixa.

“O produto utiliza análises fundamentalistas para a escolha dos papéis e busca entregar a boa rentabilidade com menos volatilidade que os índices do mercado de ações”, explica Kerr.

Como diferencial, este produto tem meta de ter entre 10% e 20% da carteira exposta a empresas da América Latina. Hoje, o portfolio conta com quatro empresas mexicanas.

Já na apresentação de casas globais, a Compass Group também vem diversificando os produtos ofertados no Brasil. No final do ano passado, lançou fundos para bolsa asiática, europeia e chinesa. A empresa já tinha no Brasil um fundo para bolsas globais. Por último, no segundo semestre deste ano, passou a ofertar um produto de BDRs disponível para público em geral. São produtos que dão acesso a times que fazem gestão no exterior, a exceção do BDR que é executado localmente com base em uma carteira sugerida pela casa global.

“A regra que permitiu a todos comprarem BDRs foi importante. Não faz sentido um brasileiro não ter acesso a empresas como Apple, Amazon ou Microsoft.”

Cenário pede diversificação internacional

As perspectivas do mercado para o próximo ano, na visão de George Kerr, são de volatilidade – o que exige diversificação internacional ainda maior por parte do investidor brasileiro.

“Conhecemos bem a realidade da América Latina, os mercados reagem de maneira abrupta tanto na alta como na baixa. Nosso modelo de negócios permite ao investidor se beneficiar de tendências, navegar em diferentes cenários de mercado e com produtos interessantes que agregam retorno ao longo do tempo”, diz Kerr, mencionando o ano eleitoral no Brasil.

“Além disso, faz muito sentido destinar parte dos recursos ao exterior e em moeda forte, que é sempre uma válvula de escape muito importante em momento de estresse.”

O executivo da Compass Group ao falar do futuro da operação no Brasil, além de destacar o lançamento paulatino de novas opções ao investidor, destaca a visão de que com o tempo os investidores institucionais internacionais também voltarão ao mercado da América Latina.

No final do ano passado, a Compass ganhou um mandato em parceria com uma gestora internacional, a Wellington, para montar uma estrutura de investimento para fundos de pensão, voltada a aportes em fundos de fundos internacionais. “Auxiliamos as fundações a definir a melhor forma para estruturar as operações, tanto com produto local como de assets allocation internacional”, comenta Kerr.

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