Coleta seletiva: Idec dá dicas de ações que estão ao alcance do consumidor!

Por mais que seu bairro ou cidade não possua o serviço, é possível agir procurando cooperativas e cobrando a prefeitura

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SÃO PAULO – De acordo com dados do Instituto Akatu, de cada 10 caminhões de lixo recolhidos no Brasil, apenas um vai para a reciclagem. Por conta desse número tão ínfimo, a entidade orienta que os consumidores escolham produtos com menos embalagens e que enviem tudo que puderem para a reciclagem.

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) lembra ainda que, além de ajudar a preservar o meio ambiente, a coleta seletiva e a reciclagem dos resíduos domésticos geram renda para muita gente. “Separar os materiais reaproveitáveis em casa evita a sua contaminação e diminui os custos da reciclagem”, afirma o órgão.

Porém, apesar de todos os benefícios do serviço, a esmagadora maioria das cidades não possui coleta seletiva: ela está em apenas 8% dos municípios brasileiros, sendo que 86% deles situam-se nas regiões Sul e Sudeste.

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De olho nesses números, o Idec ensina que os consumidores que não possuem o serviço em seu bairro ou cidade ainda têm possibilidades de agir. “Procure uma cooperativa de catadores ou um supermercado que tenha programa de coleta seletiva”, orienta. “Além disso, entre em contato com a prefeitura do seu município para cobrar que se estabeleça esse serviço na cidade”.

Outras dicas
Mesmo os consumidores que vivem em áreas atendidas pela coleta seletiva ainda têm diversas dúvidas, como, por exemplo, de que forma separar os resíduos e se há necessidade de lavar as embalagens. Para sanar essas e outras dúvidas, o Idec organizou dicas para o consumidor fazer a sua parte em todos os cantos do Brasil:

Se a coleta dos materiais recicláveis for realizada pela prefeitura ou cooperativa de catadores, não há necessidade de separar cada resíduo por tipo (papel, plástico, vidro, etc), mas apenas diferenciá-lo do lixo comum.

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Já os supermercados tendem a recolher o lixo separado por tipo!

Antes de encaminhar os materiais para a coleta, limpe-os.

Já os vidros e outros objetos cortantes devem ser enrolados em jornal, para evitar machucar os trabalhadores da cadeia de reciclagem – como os funcionários da cooperativa e os coletores que recolhem os sacos na sua rua.

Pilhas e baterias obsoletas devem ser levadas às lojas de produtos eletroeletrônicos ou a qualquer estabelecimento que venda esse tipo de produto – como os supermercados, por exemplo –, que são obrigados por lei a recolhê-las.

Quando esses materiais são jogados no lixo comum, têm grande chance de contaminar o solo e a água com os metais pesados presentes em sua composição.

O Idec ainda orienta que os consumidores cobrem do supermercado que frequentam outras soluções para diminuir a geração de resíduos. De que forma fazê-lo? É possível sugerir que o estabelecimento ofereça embalagens retornáveis para refeições prontas e reduza o uso de isopor.

Já na hora das compras, leve sua sacola retornável e diga não às sacolinhas de plástico. Caso esqueça, peça caixas de papelão aos supermercados.

E ainda “reflita sobre as suas necessidades e consuma apenas o necesário”, conclui a entidade.