Consumidor está mais consciente na hora de escolher modalidades de crédito, avalia BC

Segundo o chefe do departamento econômico do BB, os consumidores têm mais acesso a informações na hora tomar um empréstimo

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Os consumidores estão mais conscientes na hora de escolher modalidades de crédito, na avaliação do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.

De acordo com os dados do BC, no caso cheque especial, com taxa de juros de 143,4% ao ano, em outubro, a expansão do saldo dessas operações ficou em 16%, em 2011. Já em 12 meses encerrados em outubro, houve queda no saldo dessa modalidade de crédito de 1,6%.

No caso do cartão de crédito, a expansão do saldo no ano passado ficou em 22% e neste ano, em 12 meses encerrados em outubro, em 2,4%. O BC não tem dados da taxa de juros do cartão de crédito. Segundo pesquisa da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), em outubro, a taxa de juros média do rotativo do cartão de crédito ficou em 192,94%, ao ano.

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Já o crédito pessoal, incluídas operações consignadas em folha, apresentou expansão de 19%, em 2011, e de 15,4%, em 12 meses até outubro. De acordo com Maciel, apesar da redução do ritmo de contratação desse tipo de crédito, a redução foi menor que em outras modalidades com taxas de juros mais altas. “Isso evidencia mudança de comportamento clara”, disse.

De acordo com ele, neste ano, o crédito e as taxas de juros foram assuntos bastante debatidos, o que ajudou os consumidores a terem mais acesso a informações ao tomar um empréstimo. “Este ano, ficou em bastante em evidência essa questão do custo do crédito e isso favoreceu a reflexão por parte do público”, enfatizou.

Maciel acrescentou que a troca de empréstimos mais caros por outros com taxas menores contribuiu para a redução dos juros médios. Outro fator que estimulou essa queda foram as reduções da taxa básica de juros, a Selic, que serve de referência para as taxas de crédito.

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Em outubro, a taxa de juros cobrada das famílias caiu 0,4 ponto percentual para 35,4% ao ano, de setembro para outubro. É o menor nível registrado pelo BC na série histórica, iniciada em 1994.