Radar: comece o pregão sabendo as novidades do cenário corporativo

Bolsas externas sobem, favorecendo abertura doméstica; guidance da VCP e produção de biodiesel da Vale ficam em foco

Giulia Santos Camillo

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SÃO PAULO – A quarta-feira (24) é de maior apetite ao risco nos mercados financeiros internacionais, com as bolsas europeias e os futuros de Wall Street marcando trajetória positiva.

Depois do Banco Mundial elevar a cautela com revisões negativas em suas projeções, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) assume tom mais otimista, elevando as estimativas de crescimento global pela primeira vez em dois anos.

A agenda desta sessão pede atenção especial aos Estados Unidos, com o final da reunião do Federal Reserve. Ademais, o dia traz os dados de importantes indicadores econômicos do país, como os pedidos de bens duráveis, as vendas de imóveis residenciais novos e os estoques de petróleo.

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Mercado doméstico

No Brasil, o cenário não é muito diferente. Enquanto o Ibovespa futuro opera em alta de 0,51%, as expectativas são de uma abertura no campo positivo. Além disso, durante a manhã, o mercado doméstico conheceu os números do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15), que apontaram inflação de 0,38% em junho.

Blue chips

Dividindo o foco com as notícias econômicas, a cena corporativa traz novidades de importantes empresas brasileiras. A Vale (VALE3, VALE5) anunciou os detalhes de seu projeto para produção de biodiesel para auto-consumo, a partir de 2014, que terá um investimento total de US$ 305 milhões.

O combustível será produzido a partir do óleo de palma, que será gerado através do consórcio entre a mineradora e a Biopalma da Amazônia. De acordo com a Vale, sua participação de 41% na associação visa a produção anual de 500 mil toneladas de óleo de palma.

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Já a Petrobras (PETR3, PETR4) entra em evidência devido a uma nova descoberta de indícios de petróleo no bloco ES-T-390, situado na bacia de Espírito Santo.

Guidance

A VCP (VCPA4), por sua vez, ganha destaque com a divulgação de seu novo guidance, prevendo vendas de 1,9 milhão de toneladas de celulosa neste ano. Em relação aos negócios de papel, a VCP manteve o guidance de vendas de 380 mil toneladas em 2009.

Ofertas de ações

Com a retomada das movimentações de captação no mercado acionário, as ofertas de ações não saem do foco. Aos investidores interessados na distribuição secundária da VisaNet, vale lembrar que o prazo para reservar ações da companhia termina nesta quarta-feira, enquanto a fixação do preço por ação ocorre na próxima sessão.

Falando em fixação do preço, os papéis ordinários da oferta primária e secundária da MRV Engenharia (MRVE3) foram precificados em R$ 24,50, levemente abaixo da cotação do último fechamento (R$ 25,00), resultando numa captação de R$ 639,45 milhões. As novas ações estréiam na BM&F Bovespa na próxima sessão.

Resultados

Por fim, a Açúcar Guarani (ACGU3) divulgou os resultados do ano fiscal de 2009, apontando prejuízo líquido de R$ 291 milhões.