Publicidade
SÃO PAULO – A Secretaria de Segurança Pública afirma que o número de furtos e roubos de veículos em São Paulo continua estável, enquanto para as seguradoras este número tem aumentado ao longo do tempo. Contudo, vale ressaltar que as seguradoras só têm acesso a informações de veículos segurados, o que corresponde à cerca de 30% da frota do país.
Enquanto para a Secretaria permanece a média de 266 carros furtados ou roubados por dia na cidade, de acordo com o Sindicato das Seguradoras de São Paulo (Sindseg), houve um aumento de 15% nas ocorrências de furtos e roubos.
A Zona Leste, de acordo com o diretor do Sindseg, Marcelo Blay, é a região mais perigosa na capital. Esta afirmação foi confirmada pelo Serviço de Informações Criminais (Infocrim), da Secretaria de Segurança Pública, sistema de uso exclusivo da polícia para ajudar na investigação e prevenção de crimes, a partir de dados importantes como as localidades com maior incidência de roubos.
Planejamento financeiro
Baixe gratuitamente!
Populares são os mais visados, afirma a polícia
Os carros mais roubados são os populares, o que significa que este dado atinge um número de maior de vítimas potenciais. O destino destes veículos é quase sempre o mesmo: ou vão para desmanche para que suas peças abasteçam o mercado de clandestino de peças, ou então voltam às ruas como “dublês”, que são aqueles veículos irregulares que circulam na cidade com placas idênticas aos de outros em circulação.
No que se refere aos modelos mais visados, existem controvérsias entre os dados da polícia e das seguradoras. De acordo com a polícia, os bandidos preferem furtar ou roubar o Gol, líder do ranking de ocorrências. Outros modelos bastante visados são: Uno, Corsa e Pálio, Fusca e Parati, nesta mesma ordem.
Quando a mesma análise é feita pelas seguradoras, os modelos mais visados mudam. De acordo com o diretor do Sindseg os automóveis preferidos pelos bandidos são os movidos a diesel, pois o combustível é mais barato de forma que possibilita o uso do carro em transportes de mercadorias. Sendo assim, pelo ranking do sindicato os veículos mais visados são: Ducato (diesel), Audi A6, picape F-250 (gasolina), Trafic (diesel) e Silverado (diesel).
Continua depois da publicidade
Locais mais perigosos na cidade
Estádios de futebol, hospitais e universidades são os locais mais perigosos para se deixar o carro estacionado, segundo o Sindseg. Como o bandido sabe que o veículo ficará estacionado por ali durante algumas horas, então fica mais fácil para ele agir. Os horários dos furtos e roubos são bastante semelhantes, normalmente entre 10h e meia-noite.
Por último, no que se refere aos locais mais perigosos da cidade, o ranking das seguradoras destaca as localidades com maior índice de roubos e furtos, conforme segue nesta ordem:
- Ferraz de Vasconcelos;
- Carrão, Vila Matilde e Patriarca;
- Vila Alpina;
- Vila Graciosa e Vila Ema;
- Sandro André e Mauá;
- São Mateus e Sapopemba;
- Ribeirão Pires;
- Água Funda;
- Brás, Tatuapé, Pari e Mooca;
- Pirajussara e Capão Redondo;
- Penha, Vila Ré, Cangaíba e Ermelino Matarazzo;
- Vila Prudente;
- Ipiranga e Sacomã;
- São Miguel, Itaim Paulista, Itaquera e Guaianases;
- Vila Guilherme e Tucuruvi;
- São Bernardo, São Caetano e Diadema;
- Pirituba;
- Jabaquara e Vila Santa Catarina;
- Horto e Santana;
- Belenzinho, Tatuapé e Vila Formosa.
Leia também:
Trânsito: saiba onde estão os semáforos mais perigosos em São Paulo