Carga tributária de alimentos pode ir de 33% a “zero”; valor seria pago por quem “ganha mais”

Relator da Comissão Especial da Reforma Tributária, Hauly quer criar Imposto sobre Valor Agregado (IVA) nacional

Paula Zogbi

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SÃO PAULO – O Relator da Comissão Especial da Reforma Tributária, Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) disse que pretende baixar a carga tributária de alimentos e medicamentos de 33% a “quase zero”. Esses impostos, disse ele, deverão ser realocados “para setores onde as pessoas que ganham mais poderão pagar”, dentro de bens de consumo.

Outro setor que deve sofrer reajuste para baixo, “a zero”, de acordo com fala de Hauly, é o de máquinas e equipamentos. Ele falou nesta terça-feira que incluirá, em seu relatório, a criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e o retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF)

Com intenção de apresentar projeto ainda neste mês, o deputado apoia que o Imposto de Renda se torne progressivo “nos próximos anos”, mas não pretende aplicar essa mudança imediatamente. Anteriormente, o governo havia indicado que o IR poderia sofrer mudanças ainda em 2017, antes mesmo da declaração reverente a 2016. 

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À Veja, o deputado afirmou, em entrevista, que “não tem como reduzir carga tributária no Brasil” e disse desconsiderar tributar operações do sistema financeiro porque seria algo “sem precedentes”.

Com Agência Brasil

Paula Zogbi

Analista de conteúdo da Rico Investimentos, ex-editora de finanças do InfoMoney