Bolsonaro rejeita “imposto do pecado” sobre bebidas, cigarro e açúcar

Bolsonaro também disse a jornalistas que não há chance de dividir o ministério da Justiça e Segurança Pública

Equipe InfoMoney

(Marcos Corrêa/PR)

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SÃO PAULO – O presidente Jair Bolsonaro rejeitou nesta sexta-feira (24) a criação de um “imposto do pecado” sobre bebidas alcoólicas, açúcar e cigarro. O presidente disse também que não haverá “majoração de carga tributária”.

A ideia do tributo foi divulgada na quinta-feira (23) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em Davos. “Eu pedi para simular tudo. Bens que fazem mal para a saúde. Caso [as pessoas] queiram fumar, têm hospital lá na frente”, afirmou Guedes, em conversa com jornalistas após seu último dia de compromissos no Fórum Econômico Mundial.

Nesta manhã, Bolsonaro teria confundido Guedes com o ministro da Justiça, Sérgio Moro. “Aumentar a cerveja não, hein Moro. Acho que o Moro gosta de uma cervejinha”, disse o presidente a jornalistas que acompanharam seu desembarque em Nova Déli.

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Depois, se corrigiu. “Paulo Guedes, desculpa aqui, você é meu ministro, te sigo 99%, mas aumento de imposto para cerveja não”, afirmou Bolsonaro, destacando que “não tem como aumentar carga tributária no Brasil”.

A reforma tributária está na agenda do governo e deve ser concluída em breve para ser enviada em fevereiro, segundo o ministro. Um encaminhamento ao Congresso Nacional deve acontecer em 20 a 30 dias e a expectativa de Guedes é que a aprovação aconteça ainda neste ano.

Com Agência Estado