Bancos apontam acordo com Qualicorp como destaque do resultado da Amil

Negócio será positivo para as receitas e margens da empresa, constituindo um importante catalisador, dizem analistas

Marcel Teixeira

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SÃO PAULO – O Morgan Stanley e o Raymond James avaliaram positivamente os resultados relativos ao quarto trimestre de 2011 apresentados pela Amil (AMIL3) na última segunda-feira (12). Como destaque, ambas as instituições financeiras apontaram para o anúncio de um acordo comercial entre a companhia e a Qualicorp (QUAL3).

“Em nossa opinião, esse negócio será um importante catalisador para o preço da ação da Amil. Isso deve ajudar a aumentar o mercado endereçado à companhia e permitir o acesso da empresa aos beneficiários da Affinity”, afirmam os analistas Guilherme Assis e Joseph Giordano, do Raymond James.

Já o Morgan Stanley afirma que o acordo será positivo para as receitas e margens da empresa, abrindo acesso para potenciais alvos no futuro para a Qualicorp.

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Resultados positivos
O analista Javier Cerdan, do Morgan Stanley, afirma que os números revelados pela Amil vieram, de forma geral, em linha com suas expectativas. Ponto positivo para a receita líquida acima da esperada, chegando à marca de R$ 2,5 bilhões – avanço de 23% na comparação anual -, devido ao avanço do obtido com hospitais.

Enquanto isso, a equipe de análise do Raymond James aponta a aceleração das adições líquidas para os beneficiários do grupo, juntamente com o aumento dos prêmios médios como os pontos positivos dos resultados. Os dois bancos, entretanto, apontam o acordo comercial como principal destaque, do qual esperam maiores detalhes durante a teleconferência a ser realizada pela companhia nesta sessão.

Recomendação e preço-alvo
O Morgan Stanley tem o preço-alvo de R$ 17,30 para o ativo AMIL3, configurando um downside de 11,41%, mantendo a recomendação underweight. O Raymond James, por sua vez, faz a recomendação outperform para as ações da Amil.