Azul cria ‘voos fictícios’ para arrecadar doações a refugiados ucranianos; veja como participar

Doadores poderão fazer repasses entre R$ 10 e R$ 250; dinheiro será destinado ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV)

Equipe InfoMoney

Aviões da Azul

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A companhia aérea Azul (AZUL4) lançou, nesta sexta-feira (11), uma ação humanitária em prol das famílias ucranianas afetadas pela invasão russa.

A iniciativa busca, a partir da venda de passagens fictícias, arrecadar recursos às famílias do país do leste europeu afetadas pelo conflito.

As passagens aéreas fictícias que integram a ação são entre Campinas (SP) e Kiev, a capital ucraniana. Para participar, basta entrar no site da companhia aérea e comprar um bilhete da viagem, cujos valores variam de R$ 10 a R$ 250.

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Estão disponíveis, na compra fictícia, assentos nas classes Economy, Economy Xtra e Business. Os doadores também poderão adquirir franquia de bagagem, que também será transformada em doação.

Segundo a empresa, todo o montante arrecadado será integralmente destinado ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), instituição que tem oferecido apoio aos cidadãos ucranianos afetados pela violência da guerra.

“Nada mais justo do que arrecadarmos um montante que será convertido em ajuda humanitária para instituições sérias que já vêm dando apoio a quem sofre com esse conflito”, diz John Rodgerson, presidente da Azul, em comunicado.

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Números atualizados do braço das Nações Unidas para refugiados apontam a existência de ao menos 2,5 milhões de ucranianos nesta situação. O país também já conta com 2 milhões de desalojados.

Entenda o conflito

A invasão russa contra o território ucraniano ocorre em meio à disputa por influência entre Moscou e as potências ocidentais.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, é contra uma eventual adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar criada na Guerra Fria para combater a União Soviética.

Já os Estados Unidos e a União Europeia acusam Putin de querer derrubar o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para instalar um governo fantoche em Kiev.

A Rússia já anexou a península ucraniana da Crimeia, em 2014, e, recentemente, reconheceu a independência das autoproclamadas “repúblicas” de Donetsk e Lugansk.