Auxílio emergencial: presidente da Caixa explica 2 principais motivos para ter o benefício negado

Em 2020, 68 milhões de pessoas tiveram o benefício; para 2021, número de pessoas caiu para cerca de 40 milhões

Giovanna Sutto

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SÃO PAULO – Nesta terça-feira (6), o auxílio emergencial começou a ser creditado nas contas dos trabalhadores nascidos em janeiro. Nesse primeiro grupo, estão cerca de 2,7 milhões de pessoas.

Em uma coletiva de imprensa transmitida online, Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, ressaltou os dois principais motivos que levaram à redução no número de beneficiários nesta nova rodada do auxílio emergencial em 2021.

Em 2020, cerca de 68 milhões de pessoas tiveram acesso à assistência financeira em meio à crise. Porém, para este ano, o número de pessoas caiu para cerca de 40 milhões.

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“Houve a redução para somente um beneficiário por família e neste ano é necessário que a renda per capita da família seja de até meio salário mínimo e a renda familiar total seja de até três salários mínimos“, explica Guimarães.

Em 2020, era permitido que até duas pessoas por família ganhassem o benefício concomitantemente. Já em relação ao critério de renda, não era obrigatório cumprir os dois requisitos. Se a pessoa se encaixava em um ou outro já era suficiente, mas nesse ano é necessário que o beneficiário atenda ambos os critérios – per capita e renda familiar total.

Durante a coletiva, Guimarães também explicou que o banco ganhou experiência no ano passado, e que para essa nova rodada decidiu manter uma organização de pagamentos similar.

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“Escolhemos manter a organização pelo mês de nascimento pela simplicidade da lógica e cria ordenação fácil. O pagamento via calendário do Bolsa Família foi mantido porque também favorece um racional simples para um público que tem menos informação”, disse o executivo.

O InfoMoney fez uma matéria com 12 respostas sobre o auxílio. Tire suas dúvidas aqui. A contestação sobre o auxílio emergencial negado pode ser feita até o dia 12 de abril.

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Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.