As cidades mais caras do mundo para se viver em 2019

Os rankings demonstram como a flutuação da moeda e as mudanças nos preços de bens e serviços podem afetar o poder de compra dos moradores. No top 10 aparecem oito cidades asiáticas

Allan Gavioli

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SÃO PAULO – A 25ª Pesquisa Anual de Custo de Vida, realizada pela consultoria Mercer, determinou que a cidade mais cara do mundo em 2019 é Hong Kong. O estudo foi projetado para ajudar empresas multinacionais e governos a determinar os benefícios para seus funcionários expatriados.

Um expatriado é uma pessoa residente em um país que não seja seu país de origem. No uso comum, o termo geralmente se refere a profissionais, ou artistas assumindo posições fora de seu país nativo.

A pesquisa avalia o custo de vida nas cidades que recebem mais trabalhadores de outros países. Os rankings demonstram como a flutuação das moedas e as mudanças nos preços de bens e serviços podem afetar o poder de compra dos moradores

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“Uma economia focada em habilidades, direcionada pelos avanços digitais e com uma necessidade de conectar as forças de trabalho, faz com que mandar trabalhadores para todas as partes do mundo seja uma estratégia de negócios essencial para manter a competitividade de uma empresa global”, diz Ilya Bonic, presidente do Negócio de Carreiras da Mercer.

“Há inúmeras vantagens, pessoais e organizacionais, em mandar empregados para outros países. Desde desenvolvimento de carreira, contato com outra cultura, novas habilidades e realocação de recursos”, termina Bonic.

Das dez cidades mais caras do mundo, oito estão no continente asiático, como aponta o resultado da pesquisa. Hong Kong (1), Tokyo (2), Singapura (3) e Seul (4) são as quatro primeiras colocadas. A lista continua com grandes cidades da Ásia, como Shangai (6), Asgabate (7), Pequim (8) e Shenzhen (10).

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Zurique (5) e Nova Iorque (9) são as únicas duas cidades não asiáticas que aparecem entre as dez mais caras do mundo. Entre as capitais europeias mais custosas, excluindo Zurique, Londres ficou na 23 posição, Paris na 47 e Roma na 55.

“Mesmo com os preços subindo na Europa como um todo, o euro tem se enfraquecido em comparação ao dólar, o que explica a queda no ranking da maior parte das cidades europeias”, explica Yvonne Traber, Líder Global de Soluções de Produtos da Mercer.

“O custo de vida é um fator chave quando falamos na atratividade de uma cidade para o mundo dos negócios”, afirma.”Grandes tomadores de decisão já entenderam que a globalização está forçando as cidades a se informar, inovar e competir para que possam atrair pessoas e investimentos”, continua Yvonne.

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Na América do Sul, Montevidéu (70), capital do Uruguai, é a primeira cidade no raking, seguida por San Juan (72), em Porto Rico, que subiu 23 posições na lista.

As cidades que mais caíram no ranking, mesmo com as altas nos preços de bens e serviços e acomodação, são as brasileiras e argentinas. No Brasil, São Paulo (86) e Rio de Janeiro (121) caíram 28 e 22 posições, respectivamente. Já a capital da Argentina, Buenos Aires (133) despencou 57 posições.

  1. Hong Kong – China
  2. Tóquio – Japão

  3. Singapura – Singapura

  4. Seul – Coreia do Sul

  5. Zurique – Suíça

  6. Xangai – China

  7. Asgabate – Turcomenistão

  8. Pequim – China

  9. Nova Iorque – Estados Unidos

  10. Shenzhen – China

  11. Djamena – Chade

  12. Berna – Suíça

  13. Genebra – Suíça

  14. Victória – Seychelles

  15. Tel Aviv – Israel

  16. São Francisco – Estados Unidos

  17. Montevidéu – Uruguai

  18. San Juan – Porto Rico

  19. São Paulo – Brasil

  20. Rio de Janeiro –  Brasil

122 – Lima – Peru

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  1. Buenos Aires – Argentina
  2. Cidade do México – México

  3. Bogotá – Colômbia

  4. Brasília – Brasil

  5. La Paz – Bolívia

Confira a lista completa aqui 

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Allan Gavioli

Estagiário de finanças do InfoMoney, totalmente apaixonado por tecnologia, inovação e comunicação.