Fator previdenciário não acabou, diz Joaquim Levy

No entanto, o ministro disse que é preciso tomar cuidado com projetos que, quando forem votados, criem a necessidade de mais impostos

Estadão Conteúdo

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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse nesta quinta-feira, 14, durante rápida entrevista após participar do Global Summity Women, em São Paulo, que o fator previdenciário não acabou. O ministro fez esta afirmação ao ser perguntado sobre a votação na Câmara na quarta-feira, 13, em que os deputados acabaram por flexibilizar o mecanismo e facilitar a aposentadoria dos trabalhadores brasileiros.

“O fator previdenciário não acabou. Como disse muito bem (o vice-presidente Michel) Temer, este é um tema que a presidente (Dilma) já havia posto, como outros temas relativos ao trabalho e à atividade sociais, para ser discutido”, disse Levy.

No entanto, o ministro disse que é preciso tomar cuidado com projetos que, quando forem votados, criem a necessidade de mais impostos. “A presidente criou uma comissão com todas as instituições sindicais no dia 1º de maio para tratar todas as questões importantes para o trabalhador, inclusive as diferentes maneiras de se ter acesso à aposentadoria. Uma das quais tem funcionado muito bem no Brasil nos últimos anos é você modular, através de um fator previdenciário. Para mudar isso, tem que ser com bastante estudo”, disse.

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Ainda de acordo com Levy, as possíveis mudanças precisam ser discutidas em profundidade, olhando os números e o impacto para as contas públicas. Ele se recusou a comentar sobre possíveis estimativas de impacto e lembrou que o projeto ainda precisa ser aprovado pelo Senado. “Nós temos um sistema bicameral e, neste sistema, o Senado revê as medidas, exatamente para ver se há uma necessidade de ter equilíbrio ou não. Acho que não devemos nos pronunciar antes do Senado também fazer a avaliação dele”, explicou.