Após corte milionário no INSS, governo diz que fará esforço para recompor orçamento do órgão

Secretário-executivo da Casa Civil diz que a pasta faz avaliações bimestrais e pode vir a remanejar o orçamento entre os órgãos

Equipe InfoMoney

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

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Depois de o governo federal cortar R$ 988 milhões nas verbas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no Orçamento de 2022, o secretário-executivo da Casa Civil, Jônathas Castro, afirmou nesta sexta-feira, 28, que o Executivo fará “todo o esforço” para recompor a tesourada no órgão.

“A gente reconhece que o corte do INSS foi substancial, não dá para negar. Mas precisa ficar uma mensagem: o governo vai fazer todo o esforço e tem um compromisso da nossa parte, da Casa Civil e do Presidente da República, de que a gente possa recompor esse orçamento do INSS ao longo do ano”, disse Castro, em podcast oficial da Casa Civil.

De acordo com o secretário-executivo, a pasta faz avaliações bimestrais e pode vir a remanejar o orçamento entre os órgãos. “E o nosso esforço vai ser para garantir que tudo aquilo que seja necessário para que o INSS mantenha o seu pleno funcionamento, a gente recomponha de orçamento”, declarou.

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Sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, o Orçamento de 2022 cortou um terço das verbas do Ministério do Trabalho e Previdência – o INSS foi o órgão mais atingido, com a perda de quase R$ 1 bilhão. Além disso, o texto reduziu o montante reservado para investimentos ao menor nível da história, R$ 42,3 bilhões.

Por outro lado, Bolsonaro manteve na peça orçamentária do ano R$ 16,5 bilhões para as emendas do orçamento secreto e R$ 4,96 bilhões para o fundão eleitoral.

Apesar dos cortes, o número 2 da Casa Civil disse que o Orçamento de 2022 defendeu a viabilidade às operações da máquina pública. “Os cortes que foram feitos não impedem o funcionamento dos órgãos. A gente vai ter plena condição de tocar as políticas públicas ao longo deste ano”.

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O InfoMoney conversou com especialistas que explicaram os efeitos da medida na vida do cidadão: mais filas e mais burocracia na hora de requisitar os benefícios atrelados ao INSS, como aposentadoria. Além disso, o corte no orçamento deve prejudicar ainda mais o setor previdenciário, que já lida com agências sucateadas e falta de servidores para análise de benefícios.

*Com Agência Estado

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