Após BC, Caixa e Banco do Brasil reduzem taxas de juros do consignado do INSS e outras modalidades

Financiamentos imobiliários não recebem redução

Equipe InfoMoney

Prédio da Caixa Econômica Federal (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de cortar a taxa Selic de 13,75% para 13,25% ao ano, o Banco do Brasil (BB) e a Caixa Econômica Federal (CEF) comunicaram redução em suas taxas de juros nesta quarta-feira (2).

Segundo o BB, a redução pode chegar a até 0,10 ponto porcentual ao mês, a depender da modalidade.

Entram na redução para pessoas físicas, as linhas de crédito:

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A única taxa que o BB compartilhou foi a do consignado que passará de 1,81% para 1,77% ao mês, na faixa mínima, e de 1,95% para 1,89% ao mês no patamar máximo. Há outras linhas

Na pessoa jurídica, a  redução será repassada para desconto de títulos, capital de giro, conta garantida e em outros produtos. As reduções variam de acordo com o relacionamento com os clientes e as consultas poderão ser realizadas já no dia 4 por todos os canais de atendimento do BB.

A decisão do BC quebra o ciclo de alta da taxa básica de juros no país, iniciado em março de 2021.

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“A queda da taxa de juros no país está apoiada em condições positivas, construídas ao longo de todo o primeiro semestre deste ano. Elas possibilitam crédito mais barato para as famílias e para as empresas – especialmente as MPE – o que nos permite vislumbrar perspectivas de ainda maior dinamismo da economia, com mais crescimento e geração de emprego”, avalia Tarciana Medeiros, presidenta do Banco do Brasil. 

Já a Caixa Econômica Federal vai reduzir os juros do crédito consignado do INSS a partir desta quinta-feira (3), informou a instituição com exclusividade ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. As taxas cairão de 1,74% para a partir de 1,70% ao mês, o que, diz a Caixa, resulta em uma redução de 2,3%.

Para Rita Serrano, presidenta da Caixa, a redução nas taxas de juros do consignado é o início de um processo para oferecer preços mais justos na concessão do crédito, promovendo a democratização do acesso aos recursos bancários.

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“A medida contribui com a organização das finanças dos clientes, em conjunto com as atuais ações vigentes do banco de negociação de dívidas, e para o crescimento da economia do país. Vamos proporcionar aos nossos clientes taxas justas e adequadas à realidade do país, de desenvolvimento e crescimento”, afirma.

A redução realizada é resultado direto do reajuste da taxa Selic, repassando aos clientes as repercussões positivas das adequações da política monetária. Com a diminuição, em um contrato com valor líquido de R$ 10 mil, em 84 meses, o cliente passa a economizar um valor superior ao de uma prestação ao final do pagamento do contrato.

*Com Estadão Conteúdo. 

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