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SÃO PAULO – De acordo com um levantamento da Administração Geral de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena do Estado divulgado pela Agência Lusa, 20% dos brinquedos chineses não atendem aos padrões de qualidade e segurança.
Por conta do baixo valor dos produtos, a China é atualmente o maior exportador mundial de brinquedos, respondendo por 70% do total do setor.
Substâncias nocivas
Segundo a agência de inspeção de qualidade chinesa, entre os defeitos dos brinquedos, estão materiais tóxicos ou nocivos para a saúde, arestas afiadas, saliências perigosas e instruções inapropriadas.
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Em maio do ano passado, uma outra inspeção da entidade havia considerado 25% dos brinquedos chineses inapropriados, sendo que resíduos hospitalares e industriais foram encontrados no interior de algumas bonecas.
Fabricantes nacionais
Ao mesmo tempo em que os fabricantes chineses perdem credibilidade, os nacionais esperam faturar 4% mais em relação ao ano passado, quando foram contabilizados cerca de R$ 1 bilhão.
Em 2006, o faturamento registrado pelo setor foi praticamente o mesmo do ano anterior, apesar de o volume fabricado ter sido 4% superior. Isso porque o preço médio dos produtos caiu cerca de 3,5%, de acordo com a Fipe.
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Apreensões cresceram em 2006
De acordo com a Receita Federal, a apreensão de brinquedos importados irregularmente aumentou 32,7% no ano passado – quando o montante atingiu R$ 34,3 milhões – frente a 2005 (R$ 25,8 milhões).
Para a Coordenação-Geral de Administração Aduaneira (Coana), o resultado se deve ao projeto “Brinquedos”, que começou a ser executado no segundo semestre de 2005. Até agora, mais de 30 milhões de produtos irregulares foram impedidos de chegar ao mercado informal.
Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), já não se vê brinquedos sem certificação ou com os selos de segurança do Inmetro falsificados com tanta freqüência e facilidade.