Ano Novo 2020: como planejar a viagem em meio à pandemia? Veja preços e destinos para fugir de aglomerações

Veja os destinos internacionais permitidos, como evitar os destinos "badalados" e caros e as rotas para fugir das aglomerações

Giovanna Sutto Allan Gavioli

(Getty Images)

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SÃO PAULO – O setor de turismo foi um dos mais impactados pela pandemia: fechamento de fronteiras, cancelamentos de voos e alterações nos protocolos sanitários provocaram mudanças nos planos da maioria das pessoas que iam ou ainda vão viajar em 2020. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) estima uma redução de 66% no transporte aéreo global neste ano.

Mas, aos poucos, os turistas estão retomando seus planos, voltando a viajar de avião e o Ano Novo no Brasil promete ser movimentado, segundo João Augusto Machado, vice-presidente de marketing e eventos da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav).

“A partir de setembro, vimos uma retomada mais sólida das viagens no país. No Réveillon, certamente haverá aumento significativo nas viagens de avião, é um período muito tradicional e as pessoas estão ávidas por sair de casa. A maior procura deve ser por destinos domésticos, devido ao fechamento de fronteiras, câmbio alto e à malha aérea ainda restrita”, diz Machado.

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Ele acrescenta que, apesar da retomada lenta e dos dados ainda preocupantes sobre a pandemia no país, os sinais são positivos e mostram que as pessoas e empresas estão se adaptando aos novos protocolos de segurança.

Em setembro, 70% das viagens compradas por brasileiros – incluindo pacotes e voos avulsos – foram para destinos nacionais, segundo a Abav. No mesmo período do ano passado, o percentual era de 60% e em períodos de dólar mais baixo, a parcela de viagens domésticas fica em torno de 50%, segundo a entidade. Naturalmente, as viagens para destinos internacionais (30% do total) estão mais restritas agora.

Mas, afinal, para quem está avaliando a possibilidade de viajar no Natal ou Réveillon, para onde é possível ir neste ano? Todos os destinos internacionais estão fechados? Quais são os lugares mais buscados e mais caros? E quais destinos são mais seguros e permitem fugir de aglomerações no Ano Novo 2020? O InfoMoney foi atrás dessas respostas. Confira a seguir.

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Para onde é permitido viajar agora?

Conforme explica o executivo da Abav, o fechamento das fronteiras em escala global, por causa da pandemia, está impulsionando a demanda por viagens nacionais, não só no Brasil, mas no mundo. Um relatório do World Travel and Tourism Council (WTTC), conselho global que representa as empresas de turismo, também destaca a tendência.

O estudo mostra que há uma alta demanda para destinos domésticos, que deve se manter fortalecida enquanto não houver uma vacina contra a Covid-19. Em países como China e Estados Unidos, por exemplo, mais de 70% dos turistas recorreram a viagens nacionais a partir de maio deste ano.

No Brasil, para viagens aéreas domésticas não há restrições, segundo o Ministério do Turismo, portanto os brasileiros estão autorizados a viajar para qualquer destino nacional no fim do ano.

Já nas viagens para fora, o cenário é bem diferente. O Brasil não tem restrições para receber turistas, mas os brasileiros não têm autorização para entrar em muitos países ao redor do mundo.

De acordo com a Iata, que tem um mapa que mostra a situação das fronteiras e restrições de viagens de todos os países do mundo (consulte aqui), entre as nações que não permitem a entrada de brasileiros estão: Chile, Argentina, Peru, Venezuela, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Portugal, África do Sul, Rússia, Polônia, entre outros.

Já entre os países que permitem a entrada de brasileiros e podem ser opções de viagens para este ano estão: México, Bahamas, Nicarágua, República Dominicana, Turquia, Sérvia, França e outros.

Mas, ainda que o acesso esteja liberado, em muitos casos é preciso seguir protocolos específicos de saúde. Na França, por exemplo, somente está permitida a entrada de brasileiros com o certificado negativo do teste RT-PCR, que é o teste considerado “padrão-ouro” para identificar o coronavírus, feito dentro de 72 horas antes da chegada em algum aeroporto francês.

O mapa da Iata mostra detalhes sobre as regras que precisam ser seguidas para entrada em cada país. Inclusive, o próprio governo recomenda a consulta ao site da Iata:  “Para informações atualizadas sobre restrições de voos aplicadas por outros Estados, sugerimos acessar o site da Iata. Atualmente não há restrição de voos anunciada pelo Governo Federal”, diz o site da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O comparador de preços de viagens Kayak, que pertence à Booking Holdings, dona do Booking.com, e que conta mais de 6 bilhões de acessos por ano, compartilhou com o InfoMoney um mapa que mostra a situação das fronteiras para viagens de avião ao redor do mundo. Confira*:

(Reprodução/Kayak)
*O gráfico é referente às atualizações feitas até às 13h desta sexta-feira (16). 
Totalmente fechado (vermelho)
Parcialmente aberto (rosa)
Reabrindo em breve (laranja)
Sem restrições (verde) 
Somente cidadãos, residentes voltando para casa ou pessoas em outras circunstâncias especiais podem entrar no país. A entrada no país pode depender da nacionalidade do viajante, do ponto de origem ou de regras específicas; brasileiros podem não estar autorizados a entrar em alguns dos países dessa lista
O país anunciou uma data específica para a reabertura, mas certos requisitos de entrada ainda podem ser aplicáveis.
O país não tem restrições formais à entrada de aviões, mas monitora a situação e pode ter políticas de viagem em vigor, como testes obrigatórios ou quarentena na chegada.
59 países estão completamente fechados
92 países estão parcialmente abertos
6 países abrirão fronteiras em breve
63 países não têm restrições de viagens (nenhuma mudança desde sexta, dia 16)
Argentina, Chile, Peru, Canadá, Argélia, Tailândia, entre outros
Rússia, EUA, Alemanha, Austrália, Japão, Portugal, entre outros
Índia, Mongólia, Miammar, Nepal, entre outros
Brasil, Tanzânia, México, Turquia, Afeganistão, entre outros

Destinos mais buscados em 2020: quanto custam?

Além de saber para onde é possível ir, a recomendação de Machado, da Abav, é que os turistas pesquisem os protocolos de segurança e, claro, se o custo-benefício vai valer a pena.

“Ao decidir o destino, é importante observar se os protocolos de segurança estão sendo seguidos na cidade, pousada, no hotel ou local que o passageiro vai ficar. Além disso, como a grande maioria dos lugares está trabalhando com capacidade reduzida, os preços podem ficar mais caros. Então, é importante pesquisar bem os valores”, sugere.

A pedido do InfoMoney, o Kayak levantou os destinos mais buscados na plataforma para as viagens de fim do ano, os preços das passagens e a variação em relação aos valores praticados em 2019.

O levantamento considera as buscas feitas entre 1 de agosto e 13 de outubro, para viagens a serem realizadas entre a segunda quinzena de dezembro e a primeira quinzena de janeiro de 2020. O estudo considera os preços médios de passagens de ida e volta, com saídas de voos de todos os aeroportos do Brasil.

A boa notícia é que, apesar de a demanda pelas viagens estar voltando a subir, os preços estão mais baixos do que no ano passado. Os destaques são as cidades do Nordeste: dos 15 destinos mais populares, nove estão na região.

Recife, em Pernambuco, é o destino mais procurado para o Ano Novo de 2020 e apresentou queda de 25% no preço médio da passagem em relação ao mesmo período de 2019, para R$ 1.480. Já Fortaleza, no Ceará, ficou em segundo lugar e o preço médio da passagem é de R$ 1.304, quase 53% mais barato do que no ano passado.

São Paulo e Rio de Janeiro também aparecem no topo da lista, com preços médios de R$ 948 e R$ 880, respectivamente.

Confia a tabela completa:

Viagens de Réveillon 
Destinos mais buscados em 2020/2021 Média de preços das passagens 2020 Média de preços das passagens 2019 Variação de preço entre 2020 e 2019
1. Recife, PE R$ 1.480 R$ 1.973 – 25.00%
2. Fortaleza, CE R$ 1.304 R$ 2.755 – 52.68%
3. São Paulo, SP R$ 948 R$ 1.555 – 39.05%
4. Rio de Janeiro, RJ R$ 880 R$ 1.673 – 47.43%
5. Salvador, BA R$ 1.165 R$ 1.838 – 36.62%
6. Maceió, AL R$ 1.475 R$ 2.700 – 45.36%
7. Natal, RN R$ 1.484 R$ 3.321 – 55.32%
8. Porto Seguro, BA R$ 1.743 R$ 2.195 – 20.61%
9. João Pessoa, PB R$ 1.564 R$ 2.392 – 34.60%
10. Porto Alegre, RS R$ 1.015 R$ 1.706 – 40.53%
11. Florianopolis, SC R$ 1.194 R$ 1.688 – 29.27%
12. Belém, PA R$ 1.279 R$ 1.689 – 24.30%
13. Lisboa, Portugal R$ 5.880 R$ 9.233 – 36.31%
14. Aracaju, SE R$ 1.323 R$ 2.101 – 37.04%
15. São Luiz, MA R$ 1.316 R$ 2.821 – 53.34%

Vale notar que Portugal aparece na 13ª posição do ranking, embora os brasileiros não estejam autorizados a entrar no país. “Tem um nível de desinformação associado. Se no começo da pandemia já tínhamos problemas por isso, agora eles se multiplicam, pois há mudanças diárias. Mas acho que as pessoas também têm uma expectativa de que a abertura das fronteiras aconteça ainda neste ano”, diz Machado, da Abav.

Nordeste: entre os destinos “badalados” e o “turismo de isolamento”

Luísa Dalcin, diretora de comunicação do buscador de voos Viajala, que tem mais de 3,5 milhões visitantes mensais, diz que não é surpresa a região Nordeste dominar a lista de destinos mais buscados.

“A região sempre foi atrativa para os turistas brasileiros, ainda mais em períodos de festas e calor como o fim do ano. Há praias, cachoeiras, diferentes tipos de passeios, cultura e gastronomia. E por vezes, pode sair mais barato do que uma viagem para o exterior”, diz.

Segundo ela, muitos lugares são tradicionalmente “badalados” na região. “É certo que destinos mais conhecidos estarão lotados, como Porto Seguro, na Bahia e Porto de Galinhas, em Pernambuco, que fica próximo a Recife, por exemplo”, diz.

Por outro lado, ela diz que a região também permite fazer o chamado “turismo de isolamento” – e esse fator também explica a alta procura em 2020. “Existem destinos e passeios que são enquadrados no ‘turismo de isolamento’, ou seja, lugares mais remotos e próximos à natureza, que evitam que os turistas precisem conviver com outras pessoas. Muitas praias do Nordeste são isoladas e têm acesso mais restrito”, explica Luísa.

Além disso, os resorts estão se adaptando para atender a demanda por um turismo com mais distanciamento, com pousadas recebendo menos hóspedes para garantir que eles possam ficar isolados um dos outros, diz a diretora do Viajala.

“Por conta da costa gigantesca do Nordeste, há inúmeras praias que podem oferecer uma viagem tranquila para turistas que preferem manter o isolamento. Isso transforma a região em um destino de desejo. E talvez isso gere um tipo de demanda diferente, menos focada no ponto turístico específico, mas sim em descansar de verdade, tirar a rotina da cabeça, aproveitar as experiências, realmente espairecer do estresse desse ano. Nesse sentido, resorts podem ganhar espaço”, explica.

As praias de Serrambi, em Pernambuco, e a do Espelho, na Bahia são bons exemplos de locais que têm uma boa estrutura para receber turistas, segundo Luísa. “Elas contam com uma diversidade de hotéis, resorts e restaurantes”, diz.

Outras rotas de fuga para evitar aglomeração

Rafael Sette Câmara, jornalista especializado em viagens e um dos fundadores do 360meridianos.com, site focado em viagens criativas e sustentáveis, diz que a tendência pelo “turismo de isolamento” é clara.

“Há um aumento enorme da procura por lugares no meio da mata, mais próximos à natureza, em cidades-satélites das grandes capitais, fora dos roteiros de viagem padrão. Por exemplo, dentro do agreste pernambucano, podemos falar do Vale do Catimbau, que tem paisagens lindas e uma chapada maravilhosa. É um lugar isolado, com acesso mais restrito e que recebe menos de 5 mil turistas por ano”, diz Câmara.

Luísa, do Viajala, também deu dicas de destinos para quem busca mais isolamento. “No Nordeste, dá para procurar opções no meio do caminho entre os pontos turísticos mais populares da região. Em vez de ir para Porto de Galinhas, que estará lotada, o viajante pode optar pelo Cânion do Xingó, na divisa entre Sergipe e Alagoas, no rio São Francisco. Um lugar mais afastado, fresco e que permite um banho nas águas do rio”, sugere.

Outras praias da região que podem ser boas “rotas de fuga” neste fim de ano, segundo Luísa, são: Praia de Serrambi, Praia de Maracaípe, Praia do Guaiamum, em Pernambuco; Praia de Antunes e Praia do Gunga, em Alagoas; Parque Turístico Ecológico Dunas Genipabu, no Rio Grande do Norte; Morro de São Paulo e Praia do Espelho, na Bahia; e a Chapada das Mesas, no Maranhão.

Para quem pensou em ir para o Sul, em vez de Florianópolis, que está entre os destinos mais buscados, Luísa sugere outra rota. “Floripa tem uma praia pequena para a quantidade de pessoas que a cidade recebe. O turista pode optar por visitar a Serra do Rio do Rastro, a serra catarinense possui várias rotas turísticas, com diversas pousadas. É um destino com paisagens muito bonitas, que pode render passeios e experiências boas e que fogem do óbvio”, aconselha.

Câmara sugere ainda que os turistas aproveitem a ocasião para conhecer as cidades históricas do país, como Ouro Preto, Tiradentes, São João Del Rei e Diamantina, em Minas Gerais. “Esses destinos são populares, mas raramente são procurados no Natal e Ano Novo. São cidades que possuem um Réveillon pautado em restaurantes e pequenas festas, que podem ser atrativos interessantes para uma viagem mais ”low-profile’“, explica.

Litoral de São Paulo e interior em alta – e com preços salgados

Como muitas pessoas deixaram de ver amigos e famílias durante o ano, outra tendência para as viagens de Natal e Ano Novo, segundo os especialistas, será alugar um espaço tranquilo e afastado para curtir os dias de folga ao lado de pessoas próximas, em destinos que permitem viagens de carro.

“Um sítio ou uma chácara no interior, lugares de fácil acesso em que a pessoa pode ir de carro são uma ótima pedida. A tendência tem sido essa, com os turistas trocando as viagens para locais famosos por destinos menos populosos ou refúgios perto de casa”, explica Câmara.

Segundo o Airbnb, plataforma de aluguel de hospedagens, desde maio houve um crescimento da procura por casas em destinos ‘hiperlocais’, a até 300 quilômetros de distância de centros urbanos, que permitem à família viajar de carro e ficar mais perto da natureza.

“São hóspedes que buscam casas inteiras no campo e em cidades menores de praia, fora das cidades grandes e, ao mesmo tempo, com boa infraestrutura, como conexão à internet, para descanso ou para conciliar férias com a família e trabalho em home-office, por exemplo”, diz a pesquisa do AirBnb.

O relatório do conselho global de turismo WTTC mostra que a busca por destinos próximos de grandes cidades são uma tendência no mundo todo e, no curto prazo, esse movimento pode estimular o renascimento das road trips, viagens nacionais de carro, principalmente por dois fatores: o conforto familiar e o medo do contágio ou de ficar em quarentena forçada em outro país (saiba mais aqui).

Entre os destinos mais reservados no Airbnb no Brasil nos meses de dezembro e janeiro deste ano estão: casas ou apartamentos nas praias de Ubatuba, São Sebastião, Riviera de São Lourenço, no litoral norte de São Paulo, Gramado, no Rio Grande do Sul, e Búzios e Cabo Frio, no Rio de Janeiro.

Com as viagens de carro e para locais próximos às grandes cidades ganhando força, turistas têm relatado dificuldade em encontrar opções no litoral e no interior dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo disponíveis para o fim do ano – e quando encontram, dizem que os preços estão altos.

A designer gráfica Marina Castilho conta que chegou a se assustar com os valores dos aluguéis ao procurar casas de temporada para o fim do ano no litoral de São Paulo e no interior do estado.

“Por conta da pandemia, quisemos reservar uma casa mais afastada, onde nosso grupo pudesse se reunir com segurança, sem influenciar o ecossistema local. Nossa procura começou em setembro e vimos preços absurdos nas opções que buscamos no Airbnb e Vrbo (antigo Alugue Temporada), principalmente no interior de São Paulo. Chegamos a ver casas por R$ 50 mil o período de 15 dias, para um grupo de dez pessoas”, diz Marina.

Com poucas opções de casas no litoral, que fossem mais afastadas, Marina e os amigos resolveram alugar uma casa em Angatuba, a 200 km de São Paulo. Mas não conseguiram escapar do preço salgado. “A ideia era ficar 15 dias, mas tivemos que reduzir para sete. O preço por cabeça ficou parecido com o de uma viagem para o Nordeste, estamos em sete pessoas e cada uma vai pagar R$ 1.400 por uma semana, só com a estadia.”

Medidas de segurança

Se nos resorts, hotéis e nas pousadas medidas sanitárias costumam ser adotadas, até pelo fato de que esses estabelecimentos podem ser fiscalizados por autoridades locais, os protocolos de higiene podem ser uma preocupação por parte dos viajantes que alugam casas de pessoas físicas.

O Airbnb, por exemplo, disse criou um protocolo em junho, que inclui orientações sobre como higienizar os cômodos da casa, e passou a marcar com um selo proprietários que estão seguindo as regras de higiene. Além disso, a empresa lançou um manual de boas práticas também para hóspedes, com o qual eles devem se comprometer na reserva. As recomendações incluem uso de máscaras e distanciamento social entre anfitriões e hóspedes.

De qualquer maneira, segundo Machado, os viajantes devem se organizar para escolher destinos que proporcionem lembranças positivas, em vez de insegurança devido às aglomerações, por exemplo.

“Defina seu destino, avalie como a região está lidando com os protocolos de saúde, se os passeios e pontos turísticos estão funcionando normalmente e as regras para desfrutar desses locais. A dica é buscar por lugares que estão se preparando para lidar com a demanda em um momento tão atípico para o turismo e comparar os preços. Não deixe para última hora, faça esse planejamento com mais calma”, sugere.

Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.