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SÃO PAULO – No hora de contratar um seguro para seu carro, a premissa é simples: dar informações básicas sobre o principal condutor, como idade, sexo, estado civil. Além disso, são necessários dados a respeito dos hábitos de utilização: se o veículo fica na garagem, quando e onde é utilizado, com que freqüência o contratante viaja.
Diante de tantas informações que “afunilam” o direito de pagamento de sinistro (indenização), a pessoa, em algumas situações de roubo, furto ou acidente, perde o dinheiro. “É comum haver negativa quando o acidente acontece, por exemplo, com um condutor não cadastrado. É uma forma de evitar fraudes”, explicou o presidente do Sindicato dos Corretores de Seguro do Estado de São Paulo (Sincor-SP), Leoncio Arruda.
Desconto ou penalização?
Isso ocorre porque determinados perfis e circunstâncias de uso encarecem a apólice. Mulheres casadas e com mais de 30 anos pagam menos, assim como homens acima de 35 anos possuem desconto. Motoristas mais novos, que acabaram de ter direito a dirigir um veículo, com idade de 18 até 30 anos, costumam ter de desembolsar mais na hora de proteger o carro.
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As seguradoras avaliam, dentro de seu universo de sinistros, em quais situações ocorrem mais acidentes, roubos ou qualquer outra necessidade de indenização. Com base nisso, fixam o preço de acordo com as características de quem vai contratar.
“Não que as pessoas com mais risco de sinistro sejam penalizadas. Mas os clientes mais cuidadosos, com menor incidência, pagam menos, recebem desconto”, esclareceu Arruda.
Fraude
Conforme o sindicalista, quando ocorrem acidentes dentro de situações não previstas no contrato, é necessário que seja avaliada a possibilidade de fraude.
“O corretor de seguro pode auxiliar nessa hora, tanto a empresa quanto o cliente nesse momento, com a averiguação”, explicou.
Caso tenha havido mesmo uma irregularidade – a pessoa maneje os dados para pagar menos – o prêmio (indenização) é cortado.