A pandemia e o investidor pessoa física: o que mudou na hora de avaliar ativos?

Qual é a estratégia mais acertada? Como devo adaptar meu planejamento de acordo com o momento e questões pessoais?

MoneyLab

A pandemia mudou: como trabalhamos, fazemos happy hour, festas de aniversário, reuniões e avaliação de ativos. Sim, a maneira como avaliamos um ativo para investir mudou completamente na pandemia, especialmente para investidores pessoa física, que afetados ou não pela atual situação sanitária, começaram a ter olhar mais amplo na hora de alocar seu dinheiro.

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Esse é o caso de Daniel Malferrari, produtor audiovisual que viu a pandemia acabar com grande parte de suas fontes de renda por trabalhar em um dos setores mais afetados pelo isolamento social. O que se manteve intacto foram seus investimentos e por conta disso sua avaliação se tornou mais criteriosa do que nunca.

Ele acabou fazendo o que prega o analista técnico da XP Investimentos, Gilberto Coelho: cautela e análise anualizada dos resultados. Giba, como é conhecido, analisa gráficos de ações há mais de 30 anos e hoje é responsável por várias carteiras recomendadas na XP Investimentos.

Nessa semana Giba está lançando a série de aulas gratuitas One Good Trader, onde ele vai apresentar alguns de seus métodos de análise técnica para montar sua carteira. Você pode se inscrever clicando aqui.

Para garantir bons resultados e proteger seus investimentos, Daniel diminuiu sua exposição. “Eu vi na pandemia a fragilidade do mundo, e os ativos não são tão diferentes”. Por conta disso, ele vendeu alguns de seus investimentos em criptomoedas e focou em fundos imobiliários, tendo em mente as mudanças causadas pelo home office e apostando em um êxodo para cidades do interior.

Um ano após a pandemia, Daniel reportou bons resultados especialmente em criptos, ativos que via com insegurança em março de 2020, quando a Covid-19 batia na porta.

Se o produtor audiovisual questionou as criptomoedas no início da pandemia, Gustavo Brotero, sócio da BCO Leilões apostou em ativos como bitcoins, mas foi além e escolheu também dolarizar seus investimentos.

Sua aposta se focou na diversificação da moeda, com investimento nos Estados Unidos e China, mas também aproveitou a queda brusca de ações de março de 2020 para comprar empresas que considerava fortes e com tendência de subida, como Petrobras, Vale, B3 e Positivo.

Gustavo apostou em ações tradicionais e obteve bons resultados durante o ano pandêmico. Mas há também quem abandonou estes ativos, caso de Rafael Magnani, que também teve um bom ano apesar das incertezas ao adotar estratégia mais agressiva, se expondo em criptomoedas, apostando em análise técnica.

Os três casos acima mostram que mesmo com estratégias diferentes, foi possível navegar por 2020 e sair dele com bons resultados, mostrando a força do investidor pessoa física, que ganha cada vez mais espaço dentro do mercado de ativos no Brasil. Mas no final das contas, qual estratégia foi mais acertada? Devo adaptar minha estratégia de acordo com o momento e questões pessoais?

O analista Gilberto Coelho lembra que suas últimas carteiras tiveram meses onde seu rendimento foi abaixo do Índice Bovespa, mas que os rendimentos nos meses de alta recompensaram a espera, com um rendimento anual acima do Ibov.

Coelho cita especificamente o mês de março, quando segundo ele “o mercado decretou o fim de diversas empresas”. Para ele, o momento foi de garimpar, selecionando 30 ações e se utilizando da análise técnica para descobrir onde investir. A estratégia deu certo, e a carteira do analista chegou a ser listada como a melhor do mês de junho pelo jornal Valor Econômico.

Para entender o método de Coelho e como são realizadas suas análises para não se perder em momentos turbulentos, acompanhe a série gratuita One Good Trader e aprenda a operar na Bolsa com a sua metodologia. Inscreva.se.

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