7 são detidos sob suspeita de integrar grupo hacker Lapsus$ que atacou Microsoft, Americanas e ConectSUS

Investigações apontam que ao menos um membro do grupo reside no Brasil

Equipe InfoMoney

Fachada de uma loja da Americanas (Foto: Divulgação)

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A polícia britânica prendeu sete pessoas — entre adolescentes e jovens — nesta quinta-feira (24), em Londres. Eles são suspeitos de integrarem o grupo hacker Lapsus$, segundo a imprensa local. Após prestarem depoimentos, todos foram liberados.

Apesar de terem sido soltos, os suspeitos continuarão sendo investigados pela polícia britânica, que diz estar à procura de outros integrantes do grupo hacker.

O Lapsus$ visava grandes empresas, como a Microsoft, e reivindica no Brasil a autoria dos ataques à Americanas, ao Ministério da Saúde e ao aplicativo ConecteSUS, segundo a agência de notícias Reuters.

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“Sete pessoas entre 16 e 21 anos foram presas em conexão com uma investigação sobre um grupo de hackers. Todas elas foram liberadas sob investigação”, afirmou, em comunicado, a polícia de Londres.

De acordo com a BBC, um jovem de 16 anos de Oxford, que é autista, é suspeito de ser um dos líderes do grupo. Seu nome não foi revelado porque ele é menor de idade.

Lapsus$ tem se tornado uma dos grupos hackers mais comentados e temidos no momento por invadir com sucesso os sistemas de grandes empresas. Após cada ataque concluído, o grupo costuma se gabar do feito na internet.

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Segundo o site TechCrunch, ao menos um membro do Lapsus$ aparentemente se envolveu com um recente ataque à Electronic Arts, e outro é suspeito de ser um adolescente que mora no Brasil.

Ataque contra Americanas

As Americanas (AMER3) sempre tratou o ataque hacker que sofreu como um “incidente de segurança”. Os sites de suas marcas (Submarino e Shoptime) ficaram dias fora do ar, em fevereiro, após a invasão cibernética.

À Justiça, segundo reportagem publicada pelo InfoMoney, a companhia disse ter contratado “especialistas mundialmente reconhecidos” para lidar com o problema.

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A empresa também afirmou, nos autos, que “não há evidências técnicas de que tenha havido comprometimento de bases de dados pessoais de consumidores”.

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