Em queda de 32% desde o IPO, há um mês, ações da AgroGalaxy são oportunidade? Veja os planos da companhia para o futuro

COO e CFO da companhia participaram de live do InfoMoney e falaram sobre digitalização no setor agro, riscos e expansão

Anderson Figo

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SÃO PAULO — Um dos principais motores da economia brasileira, o setor agro ainda não tem tantos representantes na Bolsa de São Paulo como outros segmentos tradicionais. Mas isso está mudando: há cerca de um mês, os papéis da AgroGalaxy (AGXY3) estrearam na B3 — embora tenham queda de 32,3% desde então, a companhia divulgou números fortes no segundo trimestre, e está otimista com o futuro.

“O Brasil hoje está entre os principais produtores e exportadores das principais commodities agrícolas. Só para ter uma ideia, por exemplo, o Brasil produz atualmente quase 40% da soja e do café do mundo”, disse Marco Teixeira, COO da AgroGalaxy, em live do InfoMoney. “O mercado de insumos agrícolas hoje no Brasil é um mercado de US$ 25 bilhões. O mercado americano, o maior do mundo, vem tendo taxas decrescentes nos últimos anos”, completou.

A live faz parte do projeto Por Dentro dos Resultados, em que o InfoMoney entrevista CEOs e diretores de importantes companhias de capital aberto, no Brasil ou no exterior. Eles falam sobre o balanço do segundo trimestre de 2021 e sobre perspectivas. Para acompanhar todas as entrevistas da série, se inscreva no canal do InfoMoney no YouTube.

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A AgroGalaxy hoje tem quase 19 mil clientes, com receita bruta de R$ 4,7 bilhões nos últimos 12 meses, sendo R$ 1,7 bilhão de grãos e R$ 3 bilhões de insumos. “Com esses R$ 3 bilhões, somos os maiores do mercado. Mas o tamanho do mercado todo é de R$ 110 bilhões, é muito pulverizado, mesmo se comparar com o R$ 80 bilhões do mercado endereçável por venda direta. Ainda é um share pequeno comparado com o potencial que você pode ter e com mercados mais maduros, onde a consolidação já aconteceu”, disse Mauricio Puliti, CFO da companhia.

Ele comentou também sobre a resiliência do setor em um momento tão frágil para a economia global. “Não é um setor ileso ao impacto da pandemia, mas tem passado razoavelmente bem. Ano passado, na pandemia, eu me lembro da gente indo pra casa em março e pensando: o que vamos fazer agora? Nosso cliente estava acostumado com a visita dos nossos vendedores toda semana na lavoura dele. E a gente viu que houve uma rápida adaptação. O produtor começou a se relacionar mais com a gente de maneira mais remota. Ano passado nosso resultado também foi recorde”, afirmou.

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O executivo disse do ponto de vista de supply chain também houve pouco impacto no setor agro, diferente do que ocorreu em outros segmentos, como o automotivo e o de tecnologia. Eles falaram ainda sobre a recente parceria com a Alper, a demanda por serviços de armazenagem, seguro de safra e crédito para produtores e como estão vendo o desempenho da ação na Bolsa um mês após o IPO. Assista à live completa acima, ou clique aqui.

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Anderson Figo

Editor de Minhas Finanças do InfoMoney, cobre temas como consumo, tecnologia, negócios e investimentos.