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Seu nome é Ricardo Leonardo, mas o apelido é Zé Rico. Ele é analista da corretora Rico, mas faz questão de lembrar que já tinha essa alcunha antes de ser chamado para trabalhar no mercado financeiro. Suas histórias no mercado financeiro e a forma inusitada como começou foram contadas durante o episódio 210 do GainCast.
Zé Rico abandonou a carreira de procurador para se dedicar à negociação de ativos. “O concursado pensa a vida inteira em estabilidade. Eu estudava 9, 10 horas por dia – estudava tudo isso pela estabilidade”, contou ele, no GainCast.
“Só que estava completamente infeliz com o que eu fazia”, acrescentou. Zé Rico já fazia trade, mas há cerca de três anos deixou a zona de conforto, inclusive já sendo chefe de seu setor, para ser analista da Rico.
“Quando a gente entra no mercado primeiro como trader, o perfil é completamente diferente. A gente sai e entra, não precisa explicar para ninguém. Quando se torna analista, tem que explicar tudo. E a entrada (para operação) não é uma simples entrada. Por que você entrou? Onde está seu risco? Cadê seu stop? Até onde vai levar essa operação? Entrou por quê?”, compara.
Zé Rico: Operacional
O profissional ressaltou que, quando se é analista, muita gente passa o acompanhar nas operações, como, por exemplo, pela ferramenta copy, da Nelogica, que copia e disponibiliza a clientes operações de grandes traders, como ele.
“Quando se está como analista, se está levando muita gente. Então ali se faz o racional, mostra onde está a entrada. O trader performa e o analista fazem as pessoas performarem. A regra do jogo é como se faz clientes felizes”, disse.
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No podcast, ele contou ainda a importância do gerenciamento e entender o risco. “Tenho algo para passar para as pessoas que a gente consegue fazer um ganho com risco pequeno, com um gerenciamento bem controlado. Acho que transmitir isso para as pessoas é legal”, afirmou.
Ele considerou importante para operar juntar pessoas que tem perfil para tomada de risco. “Agora, acostumar com a pressão, são poucos que conseguem”, pontuou.
Operar bem em mercado difícil
Para ele, o melhor dia de trabalho “é quando se opera bem no mercado difícil e não quando ele está a seu favor”. Zé Rico definiu como um dia bom de operação quando o mercado lhe testa e se sai bem.
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Nas suas lives, Zé Rico conta que ali tem que conviver entre ser Deus e um simples plebeu, já que a flutuação nas operações faz muitos o endeusarem – ou pensarem ao contrário.
“Tem-se uma transição grande na opinião das pessoas. Tem que saber lidar com isso”, comentou. Entretanto, no caso de Zé Rico, isso não o assusta tanto porque hoje ele é um dos mais respeitados operadores do mercado.
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