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(Bloomberg) — Janet Yellen, indicada para secretária do Tesouro dos EUA, na terça-feira assume um novo papel após mais de 25 anos no governo: “promotora de vendas” da política econômica após anos defendendo posições e medidas do Federal Reserve.
A audiência no Comitê de Finanças do Senado na terça-feira provavelmente apresentará tópicos de política cambial a impostos, mas também servirá como o primeiro fórum do Congresso onde os parlamentares examinarão o plano de ajuda para a Covid-19 de US$ 1,9 trilhão do presidente eleito Joe Biden. Yellen dirá ao Congresso que, com os juros baixos, é hora de “agir em grande” escala, de acordo com seus comentários preparados.
Yellen, de 74 anos, precisará vender um pacote que inclui um aumento do salário mínimo e uma expansão significativa da licença familiar e médica – programas da rede de segurança social que já geraram oposição republicana. Os democratas, que em breve terão o controle da Câmara, devem pressionar por suas prioridades.
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Para Yellen, ex-professora de economia que se tornará a primeira mulher a comandar o Tesouro se for confirmada, é uma mudança marcante em relação às suas funções anteriores como presidente e vice-presidente do Fed e no comando do Federal Reserve Bank de São Francisco. Ela também liderou o Conselho de Consultores Econômicos do presidente Bill Clinton, que dirigiu mais como um grupo de reflexão econômica para o governo do que como um grupo que definia políticas.
Desta vez, ela vai ao Congresso como indicada política em um ambiente carregado pelo possível processo de impeachment de Donald Trump e pelas repercussões da violência deste mês no Capitólio.
“Não sabemos que tipo de vendedora ela será em um contexto político – ela nunca teve que fazer isso antes”, disse Tony Fratto, que trabalhou no Tesouro e na Casa Branca durante o governo de George W. Bush. Yellen precisará “descobrir a melhor maneira de obter apoio para as políticas do governo”, afirmou.
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