Yduqs (YDUQ3) salta 7% e mais ações de educacionais disparam após fala de ministro sobre FIES

Em entrevista, Camilo Santana afirmou que o projeto que regulamenta o novo Fies deve ser apresentado até o final do mês

Equipe InfoMoney

(Nutthaseth Vanchaichana/Getty Images)

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As ações do setor de educação registraram uma sessão de fortes ganhos no pregão desta terça-feira (18), com expectativas sobre o Financiamento Estudantil (Fies), após falas de Camilo Santana, ministro da Educação, sobre o tema.

O destaque entre as altas entre as ações pertencentes ao Ibovespa ficou com a Yduqs (YDUQ3), com salto de 7,11% (R$ 20,35), sendo seguida pela  Cogna (COGN3), com avanço de 3,76% (R$ 3,31).

Fora do índice, Anima (ANIM3) subiu 5,45% (R$ 4,26), Ser Educacional (SEER3) avançou 7,91% (R$ 5,32), enquanto Cruzeiro do Sul Educacional (CSED3) teve ganhos mais modestos, de 2,28%, a R$ 4,48.

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Em entrevista à CNN Brasil durante a tarde, Santana afirmou que o projeto que regulamenta o novo Fies deve ser apresentado até o final do mês, tendo como objetivos combater a inadimplência do programa.

O ministro afirmou que medidas como a retomada do financiamento integral do ensino superior  (o atual programa oferece apenas bolsas parciais) e a equalização do endividamento dos alunos estarão presentes no texto.

A proposta será enviada à Casa-Civil, chefiada pelo ministro Rui Costa, para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decida se enviará as mudanças ao Congresso via Medida Provisória (MP) ou Projeto de Lei (PL).

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“Apesar da falta de detalhes e de uma decisão final do Ministério da Educação ainda pendente, vemos os comentários como positivos para as empresas de ensino superior que cobrimos por ser um sinal de que o novo programa deve ser anunciado em breve. Dito isso, precisaríamos saber quantas bolsas por ano o governo planeja oferecer para tentar quantificar o valor a ser gerado pelo novo programa”, avalia o Itaú BBA em nota sobre o tema.

Na visão dos analistas do banco, Cogna e Yduqs são as que mais se beneficiarão com o novo programa, dada sua maior exposição às classes socioeconômicas C e D e sua posição dominante no segmento presencial.