XP: total de ativos sob custódia sobe 88% no 2º tri de 2021; carteira de crédito atinge R$ 6,8 bilhões

A divulgação completa dos resultados do segundo trimestre de 2021 será feita no dia 3 de agosto, após o fechamento do mercado

Equipe InfoMoney

XP Inc. (Reprodução: Youtube)

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SÃO PAULO – Impulsionados por R$ 298 bilhões de arrecadação líquida e R$ 83 bilhões de valorização de mercado, os ativos sob custódia (AUC) da XP Inc. atingiram o valor de R$ 817 bilhões no segundo trimestre deste ano. O resultado representa um aumento de 88% em relação ao registrado no mesmo período de 2020.

De acordo com comunicado divulgado ao mercado nesta sexta-feira (16), a base de clientes ativos da empresa teve alta de 33% na base anual e de 5% frente aos primeiros três meses de 2021.

A média mensal de entrada de clientes, contudo, recuou 31,9% em relação ao primeiro trimestre, para 49 mil. Segundo a XP, a queda reflete uma desaceleração nas ativações da Clear, seguida por menores volumes negociados no mercado, especialmente no mercado futuro.

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O grupo atingiu NPS de 76 pontos em junho de 2021, ante 74 pontos em março. Sigla em inglês para “Net Promoter Score“, a metodologia mede a disposição dos clientes em recomendar produtos e serviços de uma empresa. O cálculo reflete a média das respostas nos seis meses anteriores e é medido em uma escala que pode variar de -100 a 100.

A carteira de crédito atingiu R$ 6,8 bilhões ao final do período, um aumento de 43% ante o primeiro trimestre de 2021. Nos últimos três meses, a duração média da carteira de crédito foi de 3,5 anos, com índice de inadimplência (NPL) de 90 dias de 0,0%.

O segundo trimestre foi o primeiro completo desde o lançamento oficial do cartão de crédito da companhia. No trimestre, foram gerados R$ 2,1 bilhões de volume total de pagamentos (TPV, na sigla em inglês), um crescimento de 316% em relação ao trimestre anterior, “reforçando o poder da plataforma abrangente da XP”, destaca o comunicado.

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A média diária de negociações que geram receita (tradução livre para DART) de varejo recuou 18% nos meses de abril a junho deste ano na comparação trimestral, passando de 3,2 milhões para 2,7 milhões. Segundo a XP, o movimento deve-se à queda nos volumes negociados na B3 em relação ao início do ano, quando os volumes do mercado futuro alcançaram altas recordes.

“Apesar da intensa volatilidade no segundo trimestre de 2020, em meio à pandemia de Covid-19, o DART total ficou estável na comparação anual”, escreveu a companhia.

As informações apresentadas são preliminares, não auditadas e estão sujeitas a revisão. A divulgação completa dos resultados referentes ao segundo trimestre de 2021 será feita no dia 3 de agosto, após o fechamento do mercado.

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