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A XP Investimentos avaliou que a decisão do Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex) de divulgar tarifas antidumping definitivas sobre importações de chapas de aço carbono da China é positiva para a CSN (CSNA3), única fornecedora local do produto no Brasil, embora medidas antidumping provisórias já estejam em vigor desde outubro de 2024.

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O time de análise da XP também destacou que não há impactos diretos para a Usiminas (USIM5), que não tem exposição a esses produtos. Apesar do otimismo gerado pela possibilidade de novos mecanismos de protecionismo para a indústria siderúrgica brasileira, a XP não inclui tarifas adicionais em seu cenário-base, considerando os efeitos inflacionários imediatos e a busca do governo por alternativas menos restritivas.
A XP mantém a Gerdau (GGBR4) como top pick do setor, enquanto adota posição neutra para Usiminas e CSN, observando que a Usiminas poderia ser a principal beneficiária de medidas antidumping futuras.
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No caso da Braskem (BRKM5), a XP analisou a aprovação de tarifa antidumping preliminar sobre importações de polietileno (PE) dos EUA e Canadá, considerando a medida positiva para a empresa.
A estimativa do impacto no EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Braskem é de US$ 200 a 250 milhões anualizados, derivado de maior participação de mercado e margens mais altas, embora o efeito final dependa da dinâmica competitiva.
A XP ressaltou que a decisão é preliminar, válida por seis meses, com a definição das tarifas definitivas prevista para o primeiro trimestre de 2026. A corretora destaca que a Braskem se beneficia por ser a principal produtora de PE no mercado interno, enquanto as tarifas buscam reduzir a margem de dumping de importações que atualmente representam mais de 40% do mercado brasileiro.
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Por fim, a instituição financeira manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 14.