Whirlpool e Deutsche Bank superam estimativas com seus resultados trimestrais

Banco alemão registra prejuízo, mas traz números melhores do que o esperado; na P&G, as receitas sobem e o lucro recua

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SÃO PAULO – Assim como no mercado local, a temporada de resultados segue a todo vapor no exterior nesta quarta-feira (27). Entre os principais balanços do dia, a Whirlpool e o Deutsche Bank superaram as expectativas do mercado, enquanto a P&G (Procter & Gamble) se destaca por sua receita levemente abaixo do esperado pelos analistas.

A Whirlpool reportou uma queda de 9,2% em seu lucro líquido do terceiro trimestre, apesar de uma alta de 0,5% nas vendas. Enquanto no mesmo período de 2009 a empresa teve ganhos de US$ 87 milhões, entre julho e setembro deste ano o número atingiu US$ 79 milhões, ou US$ 1,02 por ação.

Já os ganhos ajustados chegaram a US$ 2,22, contra US$ 1,67 em 2009. As vendas aumentaram em cerca de US$ 20 milhões, para US$ 4,52 bilhões. As estimativas da FactSet para ganhos ajustados por ação e receita eram de US$ 1,71 e US$ 4,5 bilhões, nessa ordem. Para o ano de 2010, a Whirlpool estima um lucro ajustado entre US$ 9,56 para US$ 10,06 por ação.

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Prejuízo, mas melhor do que o esperado 
O Deutsche Bank, por sua vez, anunciou um prejuízo líquido para o terceiro trimestre de € 1,21 bilhão – no mesmo período de 2009, o maior banco alemão havia lucrado € 1,38 bilhão

Apesar das perdas, o número veio melhor do que as expectativas. Um fator importante no prejuízo do banco foi o investimento de € 2,3 bilhões feito no Deutsche Postbank – sem isso, o Deutsche Bank teria lucrado € 1,1 bilhão no período. O próprio banco já havia previsto prejuízo devido a esse custo. Já as receitas ficaram em € 2,9 bilhões, leve queda frente aos € 3 bilhões reportados no ano anterior. 

Alta das receitas, queda dos lucros
Com uma receita abaixo do esperado, a Procter & Gamble anunciou que seus lucros tiveram queda de 7% em seu primeiro trimestre fiscal, atingindo US$ 3,08 bilhões, ou US$ 1,02 por ação – sem efeitos não recorrentes, o valor vai para US$ 0,97 por papel, pouco abaixo do US$ 1 esperado por analistas. Em período análogo de 2009 o lucro foi de US$ 3,3 bilhões, US$ 1,06 por ação.

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As vendas da empresa cresceram 2%, atingindo US$ 20,1 bilhões, frente a expectativas de US$ 20,27 bilhões. A companhia declarou que, para o próximo trimestre, enfrenta custos mais elevados das commodities e de despesas de marketing, e espera ganhos por ação de US$ 1,05 a US$ 1,11 no período – as projeções eram de lucro de US$ 1,11 para o próximo trimestre.